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O que evitar no café da manhã: alerta de especialista de Harvard sobre risco de doenças crônicas

Entenda como o que você come no café da manhã pode impactar sua saúde - Reprodução/Freepik
Professor da Harvard alerta sobre os riscos do pão branco na dieta matinal e sua relação com doenças crônicas  |   BNews Natal - Divulgação Entenda como o que você come no café da manhã pode impactar sua saúde - Reprodução/Freepik

Publicado em 12/06/2025, às 17h45   Redação



A inflamação crônica de baixo grau está ligada ao surgimento de diversas doenças não transmissíveis, como diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, doenças cardíacas, distúrbios neurológicos e autoimunes. Segundo o professor Frank Hu, epidemiologista da Universidade Harvard, a alimentação tem papel determinante nesse processo — e começa já no café da manhã.

Em entrevista recente, Hu destacou um alimento comum no cardápio matinal dos brasileiros que, segundo ele, deveria ser evitado: o pão branco. Feito com farinha refinada, esse tipo de pão possui baixo teor de fibras e alto índice glicêmico. Ao ser digerido, provoca um aumento rápido da glicose no sangue, o que ativa vias metabólicas ligadas à inflamação, estresse oxidativo e à liberação de citocinas pró-inflamatórias.

Para o professor, o consumo frequente de alimentos como o pão branco pode contribuir para desequilíbrios na microbiota intestinal e gerar uma sensação reduzida de saciedade, o que, com o tempo, afeta negativamente a saúde metabólica. “Alguns alimentos promovem a inflamação. Outros ajudam a controlá-la. A chave está em saber escolher”, explica Hu.

Ele defende que a prevenção de doenças crônicas passa por um conjunto de hábitos saudáveis, entre os quais a alimentação equilibrada é central. Nesse sentido, a dieta mediterrânea — rica em frutas, vegetais, nozes, grãos integrais, azeite de oliva e peixes — tem se destacado por seus efeitos anti-inflamatórios. Estudos demonstram que esse padrão alimentar reduz a presença de marcadores inflamatórios no sangue.

Além da dieta, Hu chama atenção para outros fatores que ajudam a controlar a inflamação crônica: prática regular de atividade física, sono de qualidade, controle do estresse e manutenção de um peso saudável. O excesso de gordura abdominal, por exemplo, está diretamente relacionado à produção de substâncias inflamatórias no organismo.

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Embora não proponha a eliminação radical de certos alimentos, o especialista defende o equilíbrio e a base científica nas escolhas alimentares. “Não se trata de cortar tudo, mas de montar uma alimentação que proteja o corpo a longo prazo”, conclui.

Em resumo: começar o dia com escolhas alimentares mais nutritivas pode ser um passo decisivo para prevenir doenças e preservar a saúde no futuro.

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