Polícia
A prisão de um homem de 29 anos, na sexta-feira (12), pode ser a chave para a investigação da morte de Maria Bruna. A jovem de 27 anos foi assassinada em Ceará-Mirim, na Grande Natal, durante um assalto no dia 6 de julho.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações revelaram que o suspeito tentou extorquir o dono de uma caminhonete Toyota Hilux, roubada no dia 26 de junho. Esse mesmo veículo foi utilizado no crime que causou a morte de Maria Bruna.
Após o assassinato, o suspeito, que foi identificado pela polícia, entrou em contato com o proprietário do veículo roubado. Ele exigiu uma quantia em dinheiro para devolver o carro, o que o torna suspeito de extorsão.
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A 14ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Ceará-Mirim, com apoio da 22ª Delegacia de Polícia da mesma cidade, foi a responsável por cumprir os mandados de prisão e de busca e apreensão.
Durante a busca na casa do suspeito, a polícia encontrou e apreendeu placas de carro adulteradas e várias peças de veículos.
Exames feitos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmaram que algumas dessas placas eram usadas em veículos diferentes ao mesmo tempo, o que caracteriza clonagem veicular. Essa é uma das ações criminosas atribuídas ao grupo sob investigação.
Como o homem não tinha a documentação que comprovasse a origem legal dos itens, ele foi autuado em flagrante pelos crimes de receptação e adulteração de sinal de veículo. A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado judicial.
Maria Bruna, de 27 anos, perdeu a vida de forma brutal durante tentativa de assalto na estrada que liga o distrito de Gravatá, em Ceará-Mirim, na Grande Natal, no dia 6 de julho.
O carro em que ela estava foi abordado por criminosos em um trecho esburacado da estrada. Ao tentar escapar e acelerar, o marido foi surpreendido por disparos. Bruna foi alvejada e, infelizmente, não resistiu.
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