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Publicado em 04/07/2025, às 13h01 BNews Natal
Frequentemente lembradas apenas como remédio natural para prisão de ventre, as ameixas secas escondem benefícios que vão muito além do trânsito intestinal — especialmente para quem já passou dos 50 anos. Ricas em fibras, potássio, magnésio e vitamina K, elas se tornaram objeto de estudos que apontam seu potencial na manutenção da saúde óssea e na prevenção da osteoporose, condição que atinge principalmente mulheres na pós-menopausa.
O processo de desidratação concentra nutrientes e antioxidantes, como explica a nutricionista Milagros Sympson:
“Elas têm mais fibras, vitaminas e minerais que as ameixas frescas. A vitamina K, por exemplo, ativa proteínas que fixam o cálcio na matriz óssea, enquanto magnésio, potássio e boro contribuem para a formação e manutenção dos ossos.”
Pesquisas publicadas pelos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA mostraram que o consumo diário de 50 a 100 gramas de ameixas secas por até um ano aumentou a densidade mineral óssea na coluna e no quadril de mulheres pós-menopausa. Outros estudos indicam que os polifenóis presentes na fruta reduzem o estresse oxidativo — processo que acelera a degradação óssea.
Além da saúde dos ossos, as ameixas secas também têm baixo a moderado índice glicêmico, graças ao teor de fibras e sorbitol, que retardam a absorção de açúcares. Isso ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a reduzir picos de glicose após as refeições.
Apesar do sabor doce, especialistas orientam consumo moderado, entre 50 e 100 gramas por dia, para evitar excesso calórico. A dica prática é incluir a fruta em iogurtes, saladas, mixes de castanhas ou pratos salgados, aproveitando seus nutrientes de forma equilibrada.
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