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Você já deve ter ouvido falar do fenômeno climático ‘El Niño’, caracterizado pelo superaquecimento das águas superficiais do Oceano Pacífico, não é mesmo? Mas, e o ‘La Ninã’?
Diferentemente do ‘El Niño’, o fenômeno natural ‘La Ninã’ diminui a temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental. A novidade é que este evento voltou e pode durar até 2026.
De acordo com a Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA), que monitora os oceanos e a atmosfera, a volta do ‘La Niña’ deve atingir o mundo até dezembro de 2025 ou fevereiro do ano que vem, com uma transição para ENSO neutro provável entre janeiro e março de 2026 (55% de chance).
Vale ressaltar que é preciso que a temperatura da superfície do mar fique abaixo de -0,5 °C por três períodos trimestrais seguidos, para que o ‘La Niña’ seja oficialmente caracterizado.
Ainda segundo a agência científica, em setembro, as condições do fenômeno climático surgiram, como apontado pela expansão de temperaturas da superfície do mar (TSM) abaixo da média no Oceano Pacífico equatorial central e oriental
De acordo com o portal Globo Rural, os estados brasileiros que mais devem ser atingidos pelos impactados da alteração no regime de chuvas são o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, localizados na Região Sul do país, conforme apontado por Gilvan Sampaio, pesquisador e meteorologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
“Haverá uma redução das chuvas, e os agricultores devem se preparar para minimizar as consequências”, destaca o profissional. Já o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antônio dos Santos, destca o risco para os grãos.
“O ‘La Niña’ tende a causar períodos de estiagem no Sul entre dezembro, janeiro e início de fevereiro. Desde 2021/22 eles (produtores gaúchos) têm perdas atrás de perdas” aponta.
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