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Fiocruz e EMS firmam parceria para produzir canetas de emagrecimento no Brasil

Inicialmente, a produção irá acontecer na fábrica da EMS, em Hortolândia (SP) - Reprodução/Freepik
Ainda de acordo com a Fiocruz, essa parceria marca o início de sua preparação para fabricação de medicamentos injetáveis em escala pública  |   BNews Natal - Divulgação Inicialmente, a produção irá acontecer na fábrica da EMS, em Hortolândia (SP) - Reprodução/Freepik
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 07/08/2025, às 14h24



Por meio de uma parceria, a Fundação Oswaldo Cruz e a empresa de produtos farmacêuticos EMS assinaram contratos que autorizam a fabricação de dois medicamentos que servem e atuam no tratamento da obesidade e, também da diabetes tipo 2. Os medicamentos também são muito conhecidos como "canetas para emagrecimento". 

Segundo o acordo, está previsto que seja transferido a tecnologia para que seja produzido o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e o medicamento final. Ambos serão produzidos pela unidade técnico-científica da Fiocruz, a Farmanguinhos. 

Onde a produção será realizada? 

Inicialmente, a produção irá acontecer na fábrica da EMS, em Hortolândia (SP). Esse procedimento será executado até que toda a transferência tecnológica seja finalizada. 

Por meio de uma nota conjunta, as instituições falaram sobre como a colaboração entre as duas é importante, representando um avanço na capacidade brasileira de executar a produção de medicamentos de alta complexidade.

“As aplicações subcutâneas oferecem uma solução altamente eficaz e inovadora para o tratamento de diabetes e obesidade”, afirmaram.

Ainda de acordo com a Fiocruz, essa parceria marca o início de sua preparação para fabricação de medicamentos injetáveis em escala pública. A instituição tem como objetivo ampliar seu portfólio e fortalecer o Complexo Econômico-Industrial da Saúde.

Regras mais rígidas para uso e venda

Meidas mais rígidas foram adotadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, por causa da alta demanda e do uso dos agonistas da GLP-1. 

Desde junho deste ano, farmácias e drogarias começaram a reter receitas médicas para a venda de medicamentos feitos com: semaglutida, liraglutida, dulaglutida, exenatida, tirzepatida e lixisenatida.

A medida recebeu aprovação em abril deste ano pela diretoria colegiada da Anvisa. O principal objetivo impedir o uso de maneira errada desses medicamentos, que estão sendo procurados, ultimamente, para fins estéticos.

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De acordo com a Anvisa, o número de casos adversos por causa do uso fora das indicações autorizadas aumentou consideravelmente. 

Diversas entidades médicas que estão ligadas a este campo em específico apoiaram a medida da Anvisa. 

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