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Exploração na Margem Equatorial emperra no Ibama e já custa R$ 4 milhões por dia

Exploração na Margem Equatorial emperra no Ibama e já custa R$ 4 milhões por dia - Reprodução
A Margem Equatorial é vista como uma nova fronteira para a Petrobras, mas enfrenta resistência ambiental e desafios regulatórios  |   BNews Natal - Divulgação Exploração na Margem Equatorial emperra no Ibama e já custa R$ 4 milhões por dia - Reprodução

Publicado em 28/07/2025, às 19h21 - Atualizado às 19h29   BNews Natal



A Federação Única dos Petroleiros (FUP) voltou a criticar a morosidade do Ibama quanto à autorização para a exploração de petróleo na Margem Equatorial. Segundo a entidade, a postergação da Avaliação Pré-Operacional (APO) para o dia 12 de agosto tem gerado prejuízos de mais de R$ 4 milhões por dia, valor referente à sonda parada há mais de 20 dias no litoral do Pará.

A APO é uma simulação de emergência por vazamento de óleo e representa a última etapa antes da liberação do licenciamento ambiental. Para a FUP, não há motivo técnico que justifique o adiamento da reunião com a Petrobras. O coordenador-geral da entidade, Deyvid Bacelar, defendeu que o encontro poderia ser antecipado e reforçou que o Ibama, apesar das críticas, é um órgão essencial com técnicos capacitados.

Região estratégica para o futuro do petróleo brasileiro

A Margem Equatorial é apontada como uma das novas fronteiras estratégicas da Petrobras. Estendendo-se do Rio Grande do Norte ao Amapá, a região tem atraído interesse crescente após descobertas relevantes nos litorais da Guiana, Guiana Francesa e Suriname. No entanto, a exploração no bloco FZA-M-59, localizado na Bacia da Foz do Amazonas, esbarra em impasses ambientais e na resistência de grupos ambientalistas, que destacam os riscos ecológicos e o impacto na transição energética.

A Petrobras assumiu o bloco após a saída da britânica BP, em 2021. Desde então, busca obter a licença ambiental, que foi negada pelo Ibama em 2023. A estatal recorreu da decisão e defende a exploração como uma medida estratégica para garantir a autossuficiência na produção de petróleo na próxima década. Apesar das pendências ambientais, a ANP já leiloou novos blocos na região em junho.

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