Cidades
Publicado em 12/07/2025, às 14h04 Gabi Fernandes
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), iniciou nesta semana a reinstalação da cerca de proteção no Morro do Careca, principal cartão-postal da capital potiguar. A ação busca conter o avanço de escaladas ilegais por frequentadores da praia de Ponta Negra, situação que se agravou nos últimos dias.
A estrutura, que havia sido retirada temporariamente durante as obras de engorda da orla, foi parcialmente reinstalada. Segundo a Seinfra, faltam apenas três estacas para a conclusão do cercamento.
Após fortes chuvas na região, uma voçoroca se formou na base do morro, danificando parte da barreira de contenção e isso acabou facilitando o acesso indevido, que é proibido desde 1997, quando o local foi oficialmente transformado em área de preservação ambiental.
No último fim de semana, vídeos e fotos publicados nas redes sociais flagraram turistas subindo o morro, apesar da proibição.
“A maioria das pessoas que tenta subir é de fora, são turistas”, relatou um guarda municipal em patrulha na área.
O episódio acendeu o alerta de órgãos ambientais. O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) cobrou providências da Prefeitura e reforçou o apelo pelo respeito à interdição.
“Não precisaria da cerca, seria até melhor sem ela pela questão paisagística, mas pedimos à população que respeite e não suba no nosso cartão-postal”, afirmou o diretor-geral do Idema, Werner Farkatt.
Morro do Careca
O Morro do Careca, cartão-postal mais famoso de Natal, é uma duna com mais de 100 metros de altura localizada na Praia de Ponta Negra. Desde 1997, o local é considerado área de preservação ambiental, com acesso proibido ao público por decisão do Idema.
A medida visa conter a erosão causada por pisoteio humano e preservar a integridade da duna, que sofre desgaste natural com o tempo. A escalada no morro está sujeita a penalidades ambientais, e o respeito à interdição é essencial para a conservação do patrimônio natural potiguar.
Segundo a legislação ambiental, quem for flagrado desrespeitando a proibição está sujeito a penalidades que incluem multas e até detenção. A medida visa conter a degradação ambiental causada pelo pisoteio, que favorece a erosão da duna e compromete o ecossistema local.
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