Política
Publicado em 03/08/2025, às 10h52 Neste domingo, manifestantes se reúnem em 62 cidades para protestar contra o governo Lula e apoiar Jair Bolsonaro. - Reprodução Aryela Souza
Manifestantes se reúnem neste domingo (3) em ao menos 62 cidades de todas as regiões do país para mais um protesto em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. O ato integra a agenda da mobilização nacional "Reaja Brasil", movimento que busca o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
É a primeira vez que os organizadores convocam um evento nesta escala, mas, para algumas capitais, como Salvador, na Bahia, este é o terceiro fim de semana consecutivo de manifestações políticas no Farol da Barra, políticas, um marco na escalada de protestos organizados por grupos da oposição.
Em Belo Horizonte e Brasília, os atos começaram cedo, pela manhã. No distrito federal, manifestantes gritavam "fora Lula, fora Moraes", e parlamentares de direita, como as deputadas federais Bia Kicis (PL-DF) e Caroline De Toni (PL-SC) e o deputado distrital Thiago Monzani, discursavam.
Na capital de Minas Gerais, manifestantes se concentraram na Praça da Liberdade, entoando o coro de "obrigado Eduardo Bolsonaro", referindo-se a contribuição do deputado federal junto ao governo de Donald Trump para aplicação de sanções contra Moraes. Nikolas Ferreira (PL-MG) é um dos cotados para discursar no ato. Já Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pretende participar de maneira remota.
Em Chapecó, cidade do Oeste de Santa Catarina, no interior do país, a mobilização ocorreu através de uma carreata. No Rio Grande do Norte, o ato será realizado em Natal, a partir das 14h, na área externa do Shopping Midway Mall.
O ex-presidente Jair Bolsonaro não comparecerá aos protestos, devido a imposição de medidas cautelares, como o uso da tornozeleira eletrônica, que o impossibilita de sair de casa aos finais de semana.
O ato e a convocação
A convocação para a manifestação partiu de Eduardo Bolsonaro e foi endossada pelos demais aliados do ex-presidente, incluindo o pastor Silas Malafaia. Eduardo é apontado como principal incitador do tarifaço de Donaldo Trump, presidente dos Estados Unidos, ao Brasil, com a taxação de 50% sobre alguns produtos exportados pelo país.
O ato destaca a “defesa da liberdade” e denuncia o que os organizadores chamam de “censura” no país. Os manifestantes clamam "Reage Brasil" e pedem “anistia ampla, geral e irrestrita” através de cartazes e vídeos nas redes sociais.
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