Política

Hugo Motta pauta projeto que derruba aumento do IOF; veja as demais medidas que serão analisadas

Além do IOF, Câmara analisará MP para habitação popular e isenção de Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos  |  Hugo Motta anuncia votação do PDL que revoga aumento do IOF e outras medidas importantes na Câmara dos Deputados. - Divulgação

Publicado em 25/06/2025, às 08h07   Hugo Motta anuncia votação do PDL que revoga aumento do IOF e outras medidas importantes na Câmara dos Deputados. - Divulgação   Dani Oliveira

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que pautou para esta quarta-feira (25) o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que derruba o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) do governo federal.

No dia 16 de junho, a Câmara aprovou a urgência da medida, ou seja, fosse apreciada mais rapidamente.

Também serão apreciadas outras medidas:

• MP 1291 que autoriza uso de até R$ 15 bi/ano do Fundo Social para habitação popular e permite ao governo leiloar óleo e gás excedente, com potencial de arrecadar até R$ 20 bi;
• MP 1292 que permite a contratação de crédito consignado por trabalhadores do setor privado;
• e PL 2692/25 que isenta do Imposto de Renda quem ganha até dois salários mínimos.

Entenda 

O aumento no IOF foi inicialmente anunciado em 22 de maio e, no mesmo dia, contou com um recuo parcial do Executivo.

Em meio à repercussão negativa no mercado financeiro, o Ministério da Fazenda decidiu revogar o aumento do imposto para investimentos de fundos nacionais no exterior. A insatisfação do empresariado e de parlamentares motivou a cúpula do Congresso a dar um prazo para o governo rever as medidas.

Na quarta da semana passada, o governo publicou um novo decreto, “recalibrando” as mudanças no IOF — a medida faz parte do pacote de propostas alternativas elaborado pela equipe econômica.

A intenção do governo com as alterações no IOF mirava elevar a arrecadação para equilibrar as contas públicas, com impacto de R$ 18 bilhões em 2025 e R$ 37 bilhões em 2026.

Após as novas mudanças, a estimativa é de arrecadar cerca de até R$ 7 bilhões, mas um número oficial ainda não foi divulgado pelo Ministério da Fazenda.

 

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