Polícia
Publicado em 07/08/2025, às 13h41 O agressor segue preso de forma preventiva - Reprodução/Redes sociais José Nilton Jr.
Nesta quinta-feira (7), a Justiça potiguar aceitou a acusação realizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), que denunciou o "bombado do elevador" por feminicídio. Igor Cabral foi flagrado por câmeras de segurança agredindo violentamente sua então companheira dentro de um elevador de um condomínio localizado na zona Sul de Natal.
A partir de agora, Igor Cabral é, oficialmente, um acusado por tentativa de feminicídio e já responde pelo crime na Justiça. O agressor segue preso de forma preventiva. As imagens da câmera mostram Igor atacando a mulher com diversos socos no rosto da vítima.
O processo segue sob sigilo judicial e, por isso, outros detalhes não foram divulgados.
Polícia Civil finalizou o inquérito
Na última segunda-feira (4), a Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) concluiu o inquérito, indiciando Igor Cabral por tentativa de feminicídio, com base nos artigos 121-A, §2º, incisos I e V, e 14, inciso II, do Código Penal brasileiro.
De acordo com informações presentes no relatório final do inquérito, a manutenção da prisão preventiva se faz necessária pelo fato do crime ser considerado grave. Além disso, a medida é importante para manter a integridade física e psicológica da vítima.
Mais sobre o caso
Após ter cometido a agressão, Igor Cabral foi preso em flagrante pela Polícia Militar. A Delegacia Especializada de Pronto Atendimento a Grupos em Situação de Vulnerabilidade (DPAGV) foi a responsável por dar início as investigações.
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A DPGAV ouviu a vítima, que precisou escrever o seu depoimentos, pois não conseguia falar devido às agressões. O agressor, dois policiais militares e quatro testemunhas também foram ouvidas durante a fase de investigação. Após Igor Cabral ser preso preventivamente, a vítima realizou um novo depoimento.