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Publicado em 02/06/2025, às 14h10 Flávio Rocha, presidente do conselho da Riachuelo - Reprodução/Internet Redação
Com a elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), a classe dos empresários vem criticando a decisão do governo do presidente Lula (PT). O empresariado aponta que, com a medida, existem riscos de encarecimento do crédito, pressão em relação à inflação e manutenção de juros elevados. Um dos críticos da medida é Flávio Rocha, presidente do conselho da Riachuelo.
De acordo com Rocha, a estratégia adotada pelo governo federal já foi testada algumas vezes. Segundo ele, a medida foi reprovada reiteradas vezes. “É uma explosão de arrecadação insuficiente para uma expansão assustadora do gasto público e não tem como dar certo”, afirmou.
Para Flávio Rocha, a elevação do IOF vai reforçar o crescimento da dívida pública. Com isso, os juros altos serão mantidos. “Não adianta reclamar. A taxa de juros vai continuar alta, e talvez até crescendo”, alerta Rocha.
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Ele, que defende medidas mais duras, citou a Argentina para exemplificar. Segundo o empresário, sob o governo de Javier Milei, o país adotou ajustes severos, cortando programas sociais, obras públicas, aposentadorias e pensões.
“Nós devíamos aprender com o vizinho, o Milei, aquele que foi tão ridicularizado. Esse fez a coisa certa. A fórmula certa não é expandir governo. É diminuir governo”, disse Flávio Rocha.
Com informações do PortalPE10;.