Política

Presidente da Câmara cobra Lula sobre aumento do IOF e dá ultimato: "Precisa tomar pé da situação"

Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados - Reprodução/Internet
A cobrança acontece após reunião com líderes partidários, na qual foi estabelecido um prazo de 10 dias para que o governo revogue ou reformule o decreto  |   BNews Natal - Divulgação Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados - Reprodução/Internet

Publicado em 29/05/2025, às 17h03   Redação



Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados, fez uma cobrança para que o presidente Lula (PT) participasse de forma mais ativa nas negociações para alterar o decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). De acordo com Hugo Motta, o governo federal precisa, de maneira eficaz, demonstrar alternativas mais consistentes e sustentáveis, buscando outros caminhos além do aumento da arrecadação. 

“O presidente [Lula] precisa tomar pé dessa situação para, a partir daí, o governo poder apresentar alternativas. Estamos defendendo que venham medidas mais estruturantes, que enfrentem o que precisa ser enfrentado, para entrarmos em um momento de mais responsabilidade fiscal”, afirmou Motta. A declaração foi dada nesta quinta-feira (29). 

A cobrança acontece após reunião com líderes partidários, na qual foi estabelecido um prazo de 10 dias para que o governo revogue ou reformule o decreto. Caso contrário, o Congresso deve votar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) para sustar a medida. 

A nova medida, anunciada pelo governo federal na semana passada, prevê um aumento do IOF com a expectativa de arrecadar R$ 20,5 bilhões em 2025, como forma de complementar o ajuste fiscal exigido pelo arcabouço fiscal.

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No entanto, Motta criticou a abordagem utilizada pela equipe econômica, acusando o governo de se apoiar apenas em soluções que aumentam a carga tributária.

“Essa Casa não faltou em nenhum momento às medidas enviadas pelo Ministério da Fazenda. Mas essa posição com relação ao IOF é porque temos um ambiente em que, há 2 anos e 5 meses, todas as propostas visam apenas ao aumento de arrecadação. Nenhuma delas revê despesas”, disse o presidente da Câmara.

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