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PrEP injetável contra HIV começa a ser vendida no Brasil; saiba como conseguir

Indicado para pessoas a partir de 15 anos em risco de HIV, o tratamento deve ser combinado com preservativos e testes negativos  |  PrEP injetável contra HIV começa a ser vendida no Brasil; saiba como conseguir - Reprodução

Publicado em 27/08/2025, às 22h00   PrEP injetável contra HIV começa a ser vendida no Brasil; saiba como conseguir - Reprodução   Ari Alves

A farmacêutica GSK apresentou no Brasil o primeiro medicamento injetável de longa duração para prevenção do HIV. O cabotegravir, comercializado como Apretude, começou a ser vendido em farmácias privadas na segunda-feira (25), com distribuição feita pela Oncoprod, ao custo de R$ 4 mil por aplicação. Não há, por enquanto, previsão de inclusão do medicamento no SUS.

A injeção funciona de maneira semelhante à profilaxia pré-exposição (PrEP) oral oferecida pelo SUS, porém apresenta a vantagem de durar 60 dias por aplicação, diminuindo o risco de esquecimento do tratamento.

Pesquisas indicam que a adesão ao cabotegravir injetável chegou a 95%, enquanto na PrEP oral foi de 58%, e nenhum caso de infecção foi registrado entre os usuários do medicamento.

O tratamento é indicado para pessoas sexualmente ativas a partir de 15 anos, com pelo menos 35 kg, que estejam em risco aumentado de exposição ao HIV.

A aplicação deve ser feita por profissionais de saúde via intramuscular e sempre combinada com preservativos e outras medidas preventivas. É obrigatório apresentar teste negativo para HIV realizado até sete dias antes da aplicação.

O uso da PrEP injetável ainda aguarda avaliação da Conitec para possível incorporação ao SUS. Estimativas da GSK apontam que o cabotegravir poderia prevenir 385 mil casos de HIV em dez anos, gerando uma economia de R$ 14 bilhões em custos de tratamento.

Outro medicamento antiviral injetável, o lenacapavir, desenvolvido pela Gilead Sciences, também está em estudo e pode oferecer proteção de até seis meses contra o HIV.

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