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Publicado em 14/08/2025, às 13h44 Reprodução/Freepik BNews Natal
O peso das contas e responsabilidades do dia a dia não garante maturidade emocional. Um estudo realizado pelo canal Nickelodeon UK apontou que, em média, as mulheres alcançam a maturidade plena aos 32 anos, enquanto os homens chegam a esse estágio apenas aos 43.
A pesquisa, que ouviu participantes no Reino Unido, indicou que essa diferença de 11 anos na maturidade emocional se reflete no cotidiano dos relacionamentos. Muitas mulheres afirmaram que acabam assumindo a liderança nas decisões e se veem lembrando os parceiros de “agir de acordo com a idade”.
O levantamento serviu de base para o programa de TV Wendell & Vinnie, que aborda com humor as diferenças comportamentais entre gêneros e idades.
Segundo os dados, oito em cada dez mulheres identificam nos homens traços considerados imaturos, como o hábito de consumir fast food regularmente ou passar horas jogando videogame. Esses comportamentos, de acordo com as entrevistadas, reforçam a percepção de que eles demoram mais para amadurecer.
O estudo ainda mostrou que, mesmo em compromissos sérios, como morar junto ou casar, muitos homens mantêm atitudes vistas como típicas da adolescência. Essa postura pode gerar conflitos e desequilíbrios nas relações.
Para as pesquisadoras, a maturidade emocional envolve a capacidade de lidar com responsabilidades, comunicar-se de forma equilibrada e tomar decisões conscientes, qualidades que, na média, aparecem mais cedo nas mulheres.
Especialistas ouvidos pelo canal apontam que essa defasagem na maturidade pode influenciar a forma como casais administram finanças, carreira e até a criação dos filhos. Quando um dos parceiros ainda não está emocionalmente preparado, a carga tende a recair sobre o outro.
Apesar disso, a pesquisa ressalta que existem homens que amadurecem antes dos 43 anos e mulheres que levam mais tempo para atingir esse estágio. O número, segundo o levantamento, é apenas uma média.
Os resultados reforçam um estereótipo já popular em conversas informais, mas também levantam discussões sobre fatores sociais e culturais que podem influenciar o desenvolvimento emocional de homens e mulheres.