Entretenimento
Publicado em 02/08/2025, às 08h22 Aprenda a fazer escolhas mais conscientes sobre o consumo de álcool - Reprodução Gabi Fernandes
Uma taça de vinho ou uma cervejinha no fim do dia com amigos pode parecer inofensiva, mas quando esse hábito se repete diariamente, o efeito no corpo e na saúde a longo prazo pode ser significativo.
Em um vídeo publicado no Instagram, a médica Ana Pérez Ballesta faz um alerta para o impacto acumulado dessas escolhas. Segundo ela, uma cerveja por dia representa mais de 240 litros de álcool ao final de um ano. No caso do vinho, esse número ultrapassa os 50 litros. Já quem consome refrigerantes com frequência pode chegar facilmente a 15 litros por mês.
“Parece pouco no dia a dia, mas o acúmulo é real”, alerta a médica.
Ela explica que tanto o álcool quanto os aditivos presentes em bebidas açucaradas afetam diretamente o funcionamento do organismo quando consumidos com regularidade.
Qual seria a dose segura de álcool?
Segundo Ana, não há uma quantidade totalmente segura de álcool quando o assunto é saúde. Isso não significa que um gole ocasional seja um problema, mas até pequenas doses já trazem algum risco, especialmente em relação a doenças cardiovasculares, câncer e problemas hepáticos. E quanto mais frequente o consumo, maior o impacto.
A situação se agrava ainda mais para quem já convive com condições como pressão alta, colesterol elevado ou diabetes tipo 2 descontrolada. Nesses casos, a simples troca do álcool ou refrigerante por água nas refeições pode representar uma melhora expressiva na saúde geral, segundo a médica.
Moderação é a chave
Ana Pérez Ballesta deixa claro que não está sugerindo a abolição completa dessas bebidas.
“Não estou dizendo que você não pode tomar uma cerveja ou uma taça de vinho de vez em quando”, afirma.
O ponto central é reconhecer o impacto que o consumo regular, mesmo que moderado, pode ter ao longo do tempo. Para quem sente vontade de beber no dia a dia, a médica sugere um gesto simples: tomar um copo d’água primeiro.
Essa troca consciente, especialmente em contextos rotineiros como o almoço ou o jantar, pode fazer diferença no equilíbrio do corpo e na prevenção de doenças. No fim das contas, o objetivo não é cortar tudo, mas fazer escolhas com mais consciência.
Beber eventualmente, em ocasiões especiais e com moderação, não compromete a saúde, desde que isso não vire um hábito diário. Para https://www.tiktok.com/@anamidoctoraa, trata-se menos de proibir e mais de entender como esses pequenos gestos diários podem somar (ou pesar) com o tempo.