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Qual bebida alcoólica é mais prejudicial? Cientistas revelam verdade surpreendente

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Aprenda a diferença entre os teores alcoólicos de cervejas, vinhos e destilados e como isso afeta sua saúde  |   BNews Natal - Divulgação Reprodução: Freepik

Publicado em 24/05/2025, às 12h25 - Atualizado às 12h32   Leonardo Pereira



No senso comum muito se fala sobre o vinho tinto como uma bebida alcoólica melhor do que cerveja ou outras destiladas, ou que destilados claros, como vodca ou gim, são menos prejudiciais do que os mais escuros, como rum ou uísque.

O cientista Jürgen Rehm do Centro de Dependência e Saúde Mental de Toronto, no Canadá, é categórico: "Álcool é álcool" e, afirma que beber qualquer tipo ou quantidade de álcool faz mal à saúde.

Contudo, alguns especialistas afirmam que nem sempre é razoável evitar completamente o álcool e, se for beber, existem algumas estratégias para reduzir o risco e evitar alguns dos outros efeitos oferecidos da bebida, como as famosas ressacas.

A docente Katherine Keyes de epidemiologia na Universidade Columbia, nos Estados Unidos, alerta que o consumo de álcool aumenta o risco de desenvolver pelo menos sete tipos de cânceres.

Quando ingerimos álcool, o nosso corpo transforma o etanol presente na bebida em uma substância chamada acetaldeído, que pode até danificar o DNA, explica Timothy Stockwell, pesquisador de álcool da Universidade de Victoria, no Canadá.
Segundo Stockwell, muitos tecidos do corpo, como a boca, garganta, fígado, cólon e mama, são suscetíveis a esse dano no DNA, o que pode facilitar o surgimento de mutações cancerígenas.

O excesso de de bebida alcoólica — que inclui consumir, para mulheres, oito ou mais doses por semana e quatro ou mais doses por ocasião e, para homens, 15 ou mais doses por semana e cinco ou mais doses de uma vez— também está associado a muitas outras condições de saúde como doenças cardíacas e hepáticas, depressão, ansiedade e problemas de memória, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças norte-americano.

O uso consciente também é uma alternativa, pois quanto mais etanol houver na bebida, mais prejudicial ela será. Uma maneira de avaliar isso é observar o teor alcoólico (ABV), que os fabricantes devem listar nos rótulos. Se estiver escolhendo entre duas cervejas do mesmo tamanho, por exemplo, e uma tiver 4% ABV e a outra 8%, a cerveja com 4% terá metade da quantidade de etanol.

Em geral, a cerveja tem menos etanol por volume do que o vinho que, por sua vez, tem menor teor do que destilados como vodca e tequila, diz Keyes. Mas pode haver grandes variações dentro dessas categorias, segundo Stockwell. Algumas cervejas fortes, por exemplo, têm teores alcoólicos mais altos do que os de alguns vinhos (ou mesmo de algumas bebidas destiladas, no extremo oposto).

Com informações da Folha de São Paulo

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