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Publicado em 13/10/2025, às 12h13 Reprodução/ Spaceweather Marina Gonçalves
Se você é um grande fã de Astronomia, prepare-se para um novo espetáculo celeste raro marcado para os meses de outubro e novembro. O cometa Lemmon, considerado o mais brilhante deste ano, será visível até mesmo a olho nu em algumas regiões do planeta.
Em 03 de janeiro de 2025, o cometa C/2023 A3, popularmente conhecido como Lemmon, foi descoberto por astrônomos pelo projeto ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) a partir do Observatório de Lemmon, no Arizona, Estados Unidos, com um telescópio de 1,5 metro.
De acordo com o portal EarthSky, o fenômeno estará mais próximo da Terra no dia 21 de outubro, mas seguirá brilhando depois disso. No entanto, seu ponto mais brilhante – e possivelmente visível apenas a olho nu – será por volta dos dias 31 de outubro ou 1 de novembro, e seu ponto mais próximo do Sol em 8 de novembro.
Vale destacar também que o cometa Lemmon é particularmente favorável para quem observa o céu a partir do Hemisfério Norte. No começo de outubro, ele atravessa a região celeste próxima à constelação da ‘Ursa Maior’, movendo-se de forma sob sua grande configuração.
Segundo o portal Olhar Digital, as condições não serão tão favoráveis para quem observar o céu a partir do Brasil ou de outras regiões do Hemisfério Sul, já que no auge de luminosidade do cometa ele estará posicionado próximo ao horizonte, o que dificulta a visualização, ficando facilmente oculto pelo brilho do crepúsculo.
No entanto, a situação pode mudar na segunda quinzena de novembro, que é quando o cometa deve se mover em direção a constelações mais austrais. Ainda assim, as oportunidades de observação continuarão inferiores às do Hemisfério Norte.
Durante esse período, o Lemmon poderá ser avistado baixo no horizonte oeste, pouco tempo depois do anoitecer, envolto na luz do entardecer. Para aumentar as chances de vê-lo, o ideal é o uso de binóculos e escolher um ponto de observação com vista livre para o horizonte e longe de áreas urbanas iluminadas.
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