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Uma rachadura na África, no leste do continente, vem chamando a atenção de cientistas, pesquisadores e curiosos do mundo todo.
À primeira vista, pode parecer apenas uma fenda no solo, mas o que está acontecendo ali é muito mais profundo, literalmente.
Segundo matéria da CNN Brasil, o continente africano está se partindo aos poucos, e esse processo pode alterar completamente o formato do planeta nos próximos milhões de anos.
Essa separação ocorre na região conhecida como Vale do Rift, uma imensa área que corta países como Etiópia, Quênia, Tanzânia e Moçambique.
É ali que as placas tectônicas, blocos gigantes que compõem a crosta terrestre, estão se afastando lentamente, puxadas por forças internas da Terra.
Esse movimento cria tensões que, com o tempo, fazem o solo se romper, dando origem a enormes fissuras, vales e até pequenas erupções vulcânicas em alguns pontos.
Embora o processo aconteça em ritmo quase imperceptível, com avanços de poucos milímetros por ano, ele é constante.
Cada nova abertura é um lembrete de que o planeta está longe de ser estático. A rachadura na África é um exemplo claro de como o interior da Terra continua ativo e em constante transformação.
Os especialistas acreditam que, se essa separação continuar, a fenda poderá se abrir o suficiente para que a água do mar invada o espaço entre as placas.
Com o tempo, isso pode formar um novo oceano e, consequentemente, um novo continente, separado do restante da África.
Pode parecer algo distante, mas os efeitos já são percebidos. Estradas se deformam, casas apresentam rachaduras e, em algumas áreas, o solo se movimenta de forma visível.
Por isso, pesquisadores monitoram a região com satélites e sensores, acompanhando cada pequeno deslocamento.
Esse fenômeno impressiona não apenas pela grandiosidade, mas também pelo que representa. A rachadura na África é uma prova de que o planeta está em constante evolução.
Mesmo que leve milhões de anos, ela nos lembra que nada aqui é definitivo, a Terra continua se recriando, moldando paisagens e desenhando, aos poucos, o mapa do futuro.
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