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Zenaide diz que aumentar o IOF é necessário

Zenaide diz que aumentar o IOF é necessário - Reprodução
Em discurso no Senado, Zenaide Maia critica cortes e defende aumento do IOF para garantir investimentos em saúde e segurança pública  |   BNews Natal - Divulgação Zenaide diz que aumentar o IOF é necessário - Reprodução

Publicado em 11/06/2025, às 19h57   Redação



Na contramão dos que defendem cortes de gastos públicos por conta dos sucessivos aumentos de impostos e taxas, a senadora Zenaide Maia (PSD) usou seu tempo na sessão do Senado para ir na direção oposta: defendeu o aumento de tributos em especial o IOF e criticou medidas que possam resultar em menos investimentos por parte do governo federal.

Segundo a senadora, reduzir as despesas primárias atingirá diretamente áreas essenciais como saúde, assistência social e segurança pública. Em 2025, essas áreas representam 32,6% das despesas primárias passíveis de corte (as chamadas despesas discricionárias). “Vai morrer muita gente neste país de morte evitável, porque faltam recursos no SUS. E não venham me dizer o contrário! Sabem quanto vale uma consulta com um médico especialista no SUS? R$ 10. Eu sempre acreditei que as leis que aprovamos aqui devem servir para salvar vidas, não para deixar os mais vulneráveis morrerem”, disparou.

Zenaide defendeu que a responsabilidade fiscal deve incluir a cobrança de IOF, que, segundo ela, afetará principalmente os bancos instituições que, em sua avaliação, lucram muito, mas contribuem pouco com a sociedade. “São lucros de bancos que não constroem, não educam, não edificam. Fazem uma verdadeira extorsão do povo brasileiro, cobrando juros abusivos no cartão de crédito, no cheque especial! Reduzir gastos primários para poupar os lucros dos intocáveis, que são os bancos, é, no mínimo, um acinte ao povo brasileiro”, criticou, indo contra até mesmo a posição do presidente do Senado.

No dia 22 de maio, a Presidência da República publicou o Decreto 12.466, que elevou o IOF em diversas operações, com o objetivo de aumentar a arrecadação. A expectativa do governo é arrecadar R$ 20,5 bilhões a mais em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026. A reação foi tão intensa que o Ministério da Fazenda e os presidentes da Câmara e do Senado já negociam alternativas ao novo aumento de impostos.

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