Política

Vereador de Natal denuncia PCO ao MPF por suposta apologia ao terrorismo em ato pró-Hamas

Matheus Faustino, vereador eleito em Natal - Elpídio Júnior/CMN
O vereador sustenta que a convocação do ato configura apologia ao terrorismo e ao crime, prática vedada pela legislação brasileira  |   BNews Natal - Divulgação Matheus Faustino, vereador eleito em Natal - Elpídio Júnior/CMN
BNews Natal Redação

por BNews Natal Redação

[email protected]

Publicado em 29/09/2025, às 17h38



Nesta segunda-feira (29), o vereador de Natal Matheus Faustino protocolou uma denúncia junto ao Ministério Público Federal (MPF) contra o Partido da Causa Operária (PCO). De acordo com informações presentes na representação, o partido teria convocado um ato público para “celebrar” os atentados terroristas do grupo Hamas contra Israel, conforme noticiado por veículos da imprensa nacional.

Ainda segundo a denúncia, dirigentes do partido chegaram a declarar apoio explícito ao Hamas, afirmando estar “1000% com o Hamas” e defendendo o terrorismo como uma “forma de luta”.

O vereador sustenta que a convocação do ato configura apologia ao terrorismo e ao crime, prática vedada pela legislação brasileira. Além disso, a representação também aponta que o uso da estrutura de um partido político registrado para exaltar atos violentos representa um risco à ordem pública e às instituições democráticas.

Pedido de investigação e medidas cautelares

No documento, o vereador de Natal solicita ao MPF que seja aberto um inquérito criminal para apurar a conduta dos dirigentes e militantes do PCO, além de requerer medidas cautelares, como a suspensão de publicações e o bloqueio de perfis em redes sociais ligados ao partido.

Ainda consta na denúncia o pedido para que o caso seja encaminhado à Justiça Eleitoral, caso seja constatada a utilização do episódio como propaganda partidária irregular.

Base legal e enquadramento

O vereador fundamenta sua denúncia na Constituição Federal, no Estatuto do Ministério Público e na Lei Antiterrorismo (Lei nº 13.260/2016), que trata esse tipo de conduto e tipifica como crime promover, integrar ou fornecer apoio a organizações terroristas.

Leia também

Ainda que a lei não tenha incorporado de forma explícita o crime de “apologia ao terrorismo”, a representação argumenta que manifestações que glorifiquem atentados violentos podem configurar conduta criminosa, especialmente quando associadas a incitação ou apoio a tais práticas.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp


Whatsapp floating

Receba as notificações pelo Whatsapp

Quero me cadastrar Close whatsapp floating