Política
Publicado em 29/05/2025, às 07h40 Redação
O bilionário Elon Musk deixou o governo do presidente Trump nessa quarta-feira (28), de acordo com a imprensa americana. Elon Musk ocupava o cargo especial de conselheiro e líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
Segundo a Casa Branca, o desligamento do bilionário foi feito no início da noite. e de acordo com uma fonte ouvida pela agência Reuters, Musk não conversou com Trump antes de deixar o cargo.
No X, Musk agradeceu Trump e publicou uma mensagem em tom de despedida.
As my scheduled time as a Special Government Employee comes to an end, I would like to thank President @realDonaldTrump for the opportunity to reduce wasteful spending.
— Elon Musk (@elonmusk) May 29, 2025
The @DOGE mission will only strengthen over time as it becomes a way of life throughout the government.
A expectativa era que o bilionário deixasse a administração na sexta-feira (30), seguindo os 130 dias de mandato especial que começou em janeiro.
No início de abril, era especulado que Musk deixasse o cargo. Na época, ao ser questionado se ele estaria pronto para sair quando seu status especial de funcionário do governo expirasse, Musk essencialmente declarou missão cumprida.
"Acho que teremos realizado a maior parte do trabalho necessário para reduzir o déficit em US$ 1 trilhão dentro desse prazo".
Durante o mandato de funcionário especial, Musk foi visto como um fardo político por membros e aliados externos de Trump. O presidente e o bilionário chegaram a discordar sobre as tarifas impostas por Trump às importações.
Também em abril, após o anúncio das tarifas, Musk publicou no X críticas a Peter Navarro, assessor de Trump visto como arquiteto do plano tarifário. Em uma postagem, o bilionário questionou a formação de Navarro, afirmando que "um PhD em Economia por Harvard é uma coisa ruim, não uma coisa boa".
De acordo com o "The Washington Post", duas fontes familiarizadas com o assunto revelaram que Musk tentou intervir nas tarifas durante conversas com Trump.
O jornal cita ainda que, como CEO da Tesla, Musk via as tarifas como prejudiciais aos negócios da empresa — que tem na China e nos Estados Unidos seus principais centros de fabricação e consumo.
O irmão de Musk, Kimbal Musk, criticou Trump nas redes sociais, ao escrever que a medida adotada pelo governo criou um "imposto estrutural e permanente sobre o consumidor americano".
"Quem imaginaria que Trump seria o presidente americano com os impostos mais altos em gerações?", publicou. "Um imposto sobre o consumo também significa menos consumo. O que significa menos empregos."
*Com informações do G1
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