Política
Publicado em 01/07/2025, às 18h19 - Atualizado às 22h47 BNews Natal
Ficou decidido que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator da ação da Advocacia-Geral da União (AGU) que pede a validação do decreto presidencial que aumentou a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
A ação foi distribuída de maneira automatica ao gabinete de Moraes por já existir uma conexão com outras duas ações sob relatoria dele: uma apresentada pelo PL, contra o aumento, e outra do PSOL, contra a suspensão do decreto pelo Congresso.
O que acontece agora?
Agora, as ações irão tramitar de maneira conjunta no Supremo. Nos próximos dias, Moraes deve cumprir o rito processual inicial, com a solicitação de manifestações das partes envolvidas e da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A ação por parte da AGU foi protocolada nesta terça-feira (1º), após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitar uma análise técnica e jurídica sobre a derrubada do aumento pelo Congresso.
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De acordo com o órgão, o decreto presidencial está amparado no poder regulamentar do Executivo. Com isso, a suspensão pelo Legislativo viola o princípio da separação dos Poderes.
Atitude da AGU
A AGU ingressou no STF com uma Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) para que a Corte reconheça a validade do decreto. Com isso, é esperado que seja considerada inconstitucional o PDL (Projeto de Decreto Legislativo) que sustou os efeitos da medida.
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