Política

Moraes autoriza acareação entre Mauro Cid e Marcelo Câmara em processo sobre tentativa de golpe

A ação foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Gustavo Moreno/STF
A medida acontece após o apontamento de contradições, feito pela defesa de Câmara, em relação a declarações de Mauro Cid  |   BNews Natal - Divulgação A ação foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - Gustavo Moreno/STF
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 06/08/2025, às 13h38



Ficou marcado para o dia 13 deste mês, a partir das 11h30, o processo de acareação entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o Coronel Marcelo Câmara. A ação foi autorizada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). 

A medida acontece após o apontamento de contradições, feito pela defesa de Câmara, em relação a declarações de Cid no que diz respeito a investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após os resultados das eleições de 2022. 

Defesa de Câmara contesta falas de Cid 

Mauro Cid é uma das principais figuras da apuração, depondo algumas vezes sobre as articulações golpistas. A defesa de Marcelo Câmara contesta as declarações de Cid, principalmente em relação à suposta participação de Câmara em reuniões realizadas no Palácio da Alvorada e no acesso a minutas de decretos golpistas.

Os dvogados também contrariam a alegação de que Marcelo Câmara teria feito vigilância sobre Alexandre de Moraes. 

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Para que acareação fosse realizada, Moraes determinou que Câmara fosse transferido  de maneira temporária. Atualmente, ele está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, sob monitoramento eletrônico. 

Acareação sigilosa

O procedimento irá seguir o mesmo modelo que foi adotado na acareação anterior entre Cid e o general Walter Braga Netto: não serão permitidas gravações de áudio e vídeo, com apenas uma ata formalizada contendo os depoimentos. 

Envolvimento no núcleo de execução

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Marcelo Câmara é um dos integrantes do núcleo operacional da tentativa de golpe.

De acordo com a PGR, esse grupo atuava elaborando documentos golpistas e ações contra autoridades e opositores do governo Bolsonaro.

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