Política

Mauro Cid nega plano de fuga com passaporte português; PF considera depoimento "esclarecedor"

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Lula Marques/Agência Brasil
De acordo com informações de fontes ligadas à investigação, o depoimento de Cid durou aproximadamente duas horas e foi esclarecedor  |   BNews Natal - Divulgação O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) - Lula Marques/Agência Brasil

Publicado em 13/06/2025, às 14h26   Redação



Durante depoimento para a Polícia Federal (PF), tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que não solicitou a emissão de um passaporte português para que pudsse fugir do Brasil.

Mauro Cid prestou depoimento em Brasília, nesta sexta-feira (13). Ele foi ouvido em relação à investigação que apura a atuação do ex-ministro do Turismo Gilson Machado para supostamente facilitar a emissão do passaporte.

De acordo com informações de fontes ligadas à investigação, o depoimento de Cid durou aproximadamente duas horas. Além disso, a declaração de cid foi considerada “esclarecedora”. Porém,  a Polícia Federal não descarta um novo interrogatório caso surjam dúvidas adicionais.

Cid teve a prisão determinada pelo STF, também nesta sexta-feira (13), porém, o mandado foi revogado. O motivo não foi detalhado pelo Supremo. 

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A investigação foi impulsionada após a prisão de Gilson Machado, que também foi executada nesta sexta-feira, em Recife (PE). De acordo com as investigações, Gilson Machado teria "trabalhado" junto ao Consulado de Portugal localizado no Recife para agilizar a emissão de um passaporte português para Cid. 

Nova investigação

O caso levou o procurador-geral da República, Paulo Gonet, a solicitar ao STF a abertura de um novo inquérito contra Gilson Machado. A suspeita é de que tenha acontecido obstrução de justiça por parte de Machado, além de favorecimento pessoal.

De acordo com o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), mesmo sem conseguir o documento, existem indícios de que Machado possa tentar “alternativas junto a outras embaixadas e consulados”.

Com informações da CNN Brasil. 

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