Política
por Aryela Souza
Publicado em 03/08/2025, às 16h33
Durante as manifestações realizadas neste domingo (3) a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro em diversas capitais do país, apoiadores e aliados carregaram bandeiras dos Estados Unidos e exaltaram o presidente Donald Trump.
Em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro, foram vistos cartazes expressando apoio ao norte-americano, com agradecimentos e pedidos de socorro. Alguns dos organizadores também citaram o nome do republicano em seus discursos.
O Secretário de Envelhecimento Saudável do Rio de Janeiro, Alexandre Isqueiro, pediu aos manifestantes para que fizessem “barulho para Trump” e referiu-se ao presidente como um “líder bravo”.
Além disso, o carro de som da capital carioca exibiu faixas que diziam “BolsoTrump” e “TrumpNaro”, em alusão à aliança do ex-presidente e do líder político dos Estados Unidos, que apontou a perseguição a Bolsonaro como principal motivo para a taxação do Brasil.
No distrito federal, o mesmo aconteceu, principalmente no que diz respeito às duras sanções impostas ao ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky.
Manifestantes também reivindicam anistia aos condenados devido aos ataques antidemocráticos de 8 de Janeiro.
Família bolsonaro nos atos
Bolsonaro não pôde comparecer presencialmente aos protestos devido às restrições preventivas impostas por Moraes, como o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de sair de casa aos finais de semana, mas participou através de uma chamada de vídeo.
Os filhos do ex-presidente também marcaram presença nas manifestações. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou do ato no Rio, cobrando o fim da “perseguição” e clamando pela “liberdade do Brasil”.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ainda está nos Estados Unidos, mas participou virtualmente do protesto em Belo Horizonte. Em seu discurso, fez críticas a Alexandre de Moraes e justificou sua permanência no exterior.
Minhas contas estão bloqueadas. Minha esposa, alheia à política, também sofre nas mãos do Moraes. Se eu estivesse no Brasil, estaria preso como os nossos colegas do 8 de Janeiro”.
Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, compareceu ao ato em Belém, no Pará e falou sobre a emoção e vibração positiva do povo do Norte.
Belém tem o mesmo nome da cidade em que Jesus, a nossa Esperança e Salvação, nasceu!”
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