Política
Publicado em 09/06/2025, às 07h44 Dani Oliveira
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva planeja renomear a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para Polícia Viária Federal, conforme proposta incluída na PEC da Segurança Pública que tramita no Congresso Nacional. A alteração, que visa ampliar as atribuições da corporação para patrulhamento de ferrovias e hidrovias, além de rodovias, pode custar mais de R$ 250 milhões aos cofres públicos. A medida tem gerado críticas devido ao alto custo em um momento de restrições fiscais, com questionamentos sobre a prioridade do gasto frente a outras demandas do país.
A mudança de nome exigiria uma reformulação completa da identidade visual da PRF, incluindo a substituição de uniformes, pintura de veículos, aeronaves e materiais institucionais, como logotipos e placas. Segundo especialistas, a alteração vai além de uma mera troca de nomenclatura, demandando investimentos significativos em logística e rebranding. Críticos, como apontado em postagens no X, argumentam que o valor poderia ser direcionado a áreas como saúde, educação ou reforço direto na segurança pública, considerando o rombo fiscal enfrentado pelo governo.
A proposta, defendida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, ainda está em discussão no Congresso, mas já provoca polêmica. Enquanto o governo alega que a mudança fortalece o Sistema Único de Segurança Pública, opositores questionam a necessidade de tamanha despesa para algo que consideram secundário. O debate no X reflete a insatisfação de parte da população, com usuários chamando a iniciativa de “absurda” e destacando a pressão sobre o contribuinte em um contexto de crise econômica. A aprovação da PEC dependerá de negociações no Legislativo, que avaliarão o impacto financeiro e a relevância da proposta.
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