Política
por José Nilton Jr.
Publicado em 07/10/2025, às 14h37
Nesta terça-feira (7), o presidente Lula (PT) afirmou que será “extremamente difícil que alguém consiga vencer” o atual governo nas eleições que acontecem no próximo ano. A declaração de Lula foi feita durante uma entrevista exibida pela TV Mirante, afiliada da Rede Globo no Maranhão.
Durante a conversa, o presidente relatou que acredita que o governo irá finalizar seu ciclo “de maneira muito satisfatória”. Ele também destacou que o país vive “um período excepcional”. Lula ainda afirmou que não pretende “implorar apoio” de partidos para disputar a reeleição em 2026.
“Quando chegarmos ao período eleitoral, cada um seguirá seu próprio caminho. Eu não vou implorar para que algum partido fique ao meu lado. Estarão comigo aqueles que desejarem estar”, declarou o presidente.
O presidente também enviou um recado direto aos partidos que se distanciaram do Palácio do Planalto, como o União Brasil e o PP (Progressistas). Atualmente, ambos partidos comandam ministérios, mas vêm adotando postura mais crítica em relação ao governo.
“Se alguém optar pelo outro lado, que vá e tenha sorte, porque temos certeza de uma coisa: a extrema direita não voltará a governar este país”, afirmou o chefe do Executivo, acrescentando que não é “do tipo que tenta corromper deputados” para manter apoio político.
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De acordo com Lula, a única forma de a oposição crescer é se o próprio governo “levar as coisas na brincadeira”. “Se fizermos isso, acabamos oferecendo aos opositores a oportunidade de ganhar, que atualmente não têm”, avaliou.
Durante a entrevista, Lula ainda classificou como “erro” e “tolice” as decisões internas de partidos como o PP e o União Brasil de expulsar ou pressionar pela saída de seus ministros do governo. A fala faz referência ao ministro do Esporte, André Fufuca (PP), e ao ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil).
“Vejo isso como uma tolice. Vou dialogar com eles, são deputados, têm mandato e também sabem tomar suas decisões; têm a maioridade para isso”, declarou. O presidente destacou que pretende manter o diálogo com as legendas, apesar das divergências políticas.
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