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por José Nilton Jr.
Publicado em 07/10/2025, às 15h46
Nesta terça-feira (7), o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou a abertura de cinco mil novas vagas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) voltadas para cursos e instituições ligadas às áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM).
De acordo com o ministro, a iniciativa busca alinhar o ensino superior brasileiro às demandas do futuro do trabalho e às transformações trazidas pela inteligência artificial e pela inovação tecnológica.
“O planeta inteiro está debatendo o futuro do trabalho, novas tecnologias e inteligência artificial. As universidades estão apresentando um novo programa de STEM, com cursos inéditos em biotecnologia, engenharia, robótica e IA. Queremos que o Enem acompanhe essa nova realidade”, afirmou Camilo Santana.
O anúncio foi feito durante a abertura do 1º Festival Internacional de Tecnologia e Sustentabilidade na Indústria, que aconteceu na Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), em Brasília.
No evento, Camilo Santana também revelou que o Ministério da Educação irá lançar um edital voltado à inovação tecnológica nas universidades, com o objetivo de financiar projetos que integrem ciência, empresas e comunidades.
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Segundo o próprio ministro, a proposta é fortalecer o papel das universidades como centros de pesquisa aplicada e inovação, com investimentos públicos direcionados à formação tecnológica.
Durante o evento, Camilo Santana celebrou a regulamentação da Política Nacional de Educação Profissional e Tecnológica (PNEPT). Ele também falou sobre a aprovação do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que irá permitir converter parte das dívidas estaduais com a União em novas oportunidades de ensino técnico.
Camilo Santana também destacou investimentos na expansão da rede federal, incluindo a construção de 104 novos institutos federais e 270 refeitórios estudantis.
O ministro anunciou a criação de um grupo de trabalho para revisar as relações entre universidades e fundações de apoio, responsáveis por auxiliar as instituições públicas em projetos de ensino, pesquisa e extensão.
Encerrando seu discurso, Santana reforçou o papel estratégico das instituições públicas no desenvolvimento científico do país:
“Cerca de 90% das pesquisas realizadas no Brasil vêm de universidades e institutos federais. Defender a soberania nacional é defender a educação, a ciência e a tecnologia. Longa vida à educação!”, concluiu.
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