Política
O pacote objetiva ainda proteger empregos e melhorar e ampliar mercados alternativos para os setores afetados - José Cruz / Agência Brasil
por José Nilton Jr.
Publicado em 13/08/2025, às 14h20
O governo federal divulga nesta quarta-feira (13), um plano com medidas que buscam apoiar empresas brasileiras afetadas pela tarifa de 50% implementada pelos Estados Unidos. Com isso, é esperado que sejam liberados R$ 30 bilhões em empréstimos, disponibilizados por meio da medida provisória MP Brasil Soberano.
Durante a apresentação que aconteceu no Palácio do Planalto, o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez duras críticas à retaliação norte-americana e afirmou que o Brasil está sendo penalizado “por ser mais democrático que seu agressor”.
“Estamos diante de uma situação sem precedentes. Um país que não persegue opositores, não intimida a imprensa nem universidades, e respeita os imigrantes, enfrenta retaliação sem justificativa política ou econômica”, disse Fernando Haddad, acrescentando que o Brasil irá superar este obstáculo.
O presidente Lula (PT) disse que o programa irá priorizar microempresas e produtos perecíveis, como espinafre, frutas e mel. pequenas indústrias de máquinas também irão receber prioridade neste primeiro momento
“As grandes corporações têm mais capacidade de resistência, mas ninguém ficará sem apoio devido à taxação do presidente Donald Trump”, disse Lula durante uma entrevista ao canal Band News.
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O pacote objetiva ainda proteger empregos e melhorar e ampliar mercados alternativos para os setores afetados, ajudando empresas a diversificar suas exportações.
“Vamos cuidar dos trabalhadores dessas empresas e buscar novos mercados. Enviaremos para outros países a lista das companhias que costumavam vender para os EUA. Ninguém pode ficar para trás”, ressaltou Lula.
As ações anunciadas serão oferecidas por meio de crédito extraordinário ao Orçamento. Isso permite que sejam utilizados recursos em situações de emergência, fora do teto de gastos do sistema fiscal.
Esse mesmo mecanismo usado em 2024 para assistir vítimas das inundações no Rio Grande do Sul.
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