Política

General nega ter barrado PMs no 8 de Janeiro e diz que ações foram coordenadas com ministros

General Júlio César de Arruda - Reprodução/Internet
Arruda foi nomeado comandante do Exército no início do governo Lula, mas acabou exonerado 23 dias depois devido aos desdobramentos dos ataques golpistas  |   BNews Natal - Divulgação General Júlio César de Arruda - Reprodução/Internet

Publicado em 22/05/2025, às 13h45   Redação



Em depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o general Júlio César de Arruda negou que tenha impedido a entrada de policiais militares no acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, em Brasília, logo após os ataques de 8 de janeiro do ano passado.

“Eu não neguei. Nessa noite, quando começou a acontecer aquilo tudo, eu fui para o Quartel-General para ordenar as ações”, declarou nesta quinta-feira (22). 

Júlio Cesar de Arruda era responsável por comandar o Exército no início do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele foi ouvido como testemunha no processo que investiga um suposto plano de golpe de Estado.

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Arruda foi nomeado comandante do Exército no início do governo Lula, mas acabou exonerado 23 dias depois devido aos desdobramentos dos ataques golpistas de 8 de Janeiro.

Entenda o caso:

Ao falar sobre sua atuação na noite dos atos antidemocráticos, Arruda afirmou que foi informado pelo general Dutra de que a Polícia Militar (PM) pretendia prender todos os manifestantes que retornavam ao acampamento, o que teria motivado sua reação: “Então eu disse que aquilo tinha que ser coordenado. Eu chamei o interventor para começar a coordenar. As ações foram coordenadas comigo e pelos ministros da Defesa, da Casa Civil e da Justiça”, explicou.

Questionado se teria dito a frase “minha tropa é maior do que a sua” ao comandante da PM naquele momento, Arruda afirmou não se lembrar.

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