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por Gabi Fernandes
Publicado em 14/09/2025, às 19h17
As companhias aéreas Delta Air Lines, American Airlines e United Airlines anunciaram a suspensão de funcionários que publicaram mensagens nas redes sociais sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiros na semana passada.
Segundo um memorando interno obtido pela CNN, o CEO da Delta, Ed Bastian, afirmou que as publicações “foram muito além de um debate saudável e respeitoso”.
“Esse tipo de conteúdo contrasta fortemente com os valores da companhia e com nossa política de uso das redes sociais. Os funcionários envolvidos foram suspensos enquanto aguardam investigação”, disse Bastian.
Em nota, a American Airlines também confirmou o afastamento de colaboradores que teriam “promovido ou celebrado a violência”. “Esses funcionários foram imediatamente retirados do serviço”, destacou a companhia.
A United Airlines divulgou um memorando aos seus pilotos reforçando a política interna de conduta online. No domingo (14), a empresa confirmou à CNN que também suspendeu funcionários nos últimos dias. “Temos tolerância zero para qualquer apologia à violência política ou tentativa de justificá-la”, declarou a empresa.
As suspensões ocorrem em meio à pressão do governo do ex-presidente Donald Trump, que pediu publicamente a demissão de funcionários flagrados comemorando o assassinato. O Secretário de Transportes, Sean Duffy, escreveu no sábado (13):
“Esse comportamento é repugnante e esses trabalhadores deveriam ser demitidos. Empresas que zelam pela segurança pública não podem tolerar esse tipo de conduta.”
As companhias seguem apurando os casos internamente, enquanto enfrentam críticas e cobranças de diferentes setores da opinião pública.
Ativista americano morto
Charlie Kirk, de 31 anos, era um ativista conservador dos Estados Unidos, conhecido por fundar o grupo Turning Point USA em 2012. Era casado com Erika Kirk desde 2021, e tinha dois filhos pequenos. Kirk foi assassinado no dia 10 de setembro, durante um evento na Universidade do Vale de Utah, em Orem, nos Estados Unidos.
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