Política

PT pede ao STF que impeça Eduardo Bolsonaro de assumir cargo público para evitar "manobra política"

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
De acordo com Lindbergh, o objetivo da medida é evitar uma "sustentação financeira ilegal" de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos  |   BNews Natal - Divulgação Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Publicado em 22/07/2025, às 17h51   BNews Natal



O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), entrou com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) assuma qualquer cargo comissionado em governos estaduais.

A solicitação, feita nesta terça-feira (22), foi direcionada ao ministro Alexandre de Moraes.

De acordo com Lindbergh, o objetivo da medida é evitar uma "sustentação financeira ilegal" de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, onde ele está atualmente. 

Governadores aliados ao parlamentar têm buscado alternativas políticas para preservar seu mandato, incluindo uma possível nomeação como secretário estadual.

Entre os nomes mencionados como aliados da família Bolsonaro estão os governadores Cláudio Castro (PL-RJ), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Jorginho Mello (PL-SC). Eduardo Bolsonaro teve o salário e as chaves Pix bloqueados por ordem de Moraes no último sábado (19).

Atuação contra o Brasil, diz líder do PT sobre Eduardo nos EUA

No pedido encaminhado ao STF, Lindbergh argumenta que Eduardo continua atuando nos Estados Unidos em articulações que “ferem os interesses do país”. O petista menciona o envolvimento do deputado com o comentarista Paulo Figueiredo, apontando a realização de encontros políticos e aparições midiáticas com líderes estrangeiros.

O deputado também acusa Eduardo de incentivar medidas hostis contra o Brasil no exterior. “Ele defende sanções econômicas contra o país, o que já culminou no chamado ‘tarifaço’”, afirma Lindbergh. 

Além de impedir nomeações em cargos comissionados, o petista também solicita que Moraes proíba os governadores de realizarem qualquer nomeação administrativa de Eduardo Bolsonaro no serviço público.

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Com informações da CNN Brasil. 

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