Política
Publicado em 10/06/2025, às 16h49 Redação
Durante depoimento prestado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter recebido voz de prisão do então comandante do Exército, Freire Gomes, durante reunião com os comandantes das Forças Armadas para discutir a adesão das tropas à tentativa de golpe de Estado, em 2022.
O relato foi feito em resposta ao ministro Luiz Fux, que questionou o ex-presidente no interrogatório da ação penal que apura a trama golpista para reverter o resultado das eleições de 2022.
Durante o depoimento, Bolsonaro rebateu a fala do ex-comandante da Aeronáutica, Baptista Júnior, que afirmou que o comandante do Exército teria dado voz de prisão ao ex-presidente na reunião.
De acordo com Bolsonaro, a acusação não procede e foi desmentida pelo próprio Freire Gomes.
“As Forças Armadas sempre primaram pela disciplina e hierarquia. Aquilo falado pelo brigadeiro Baptista Júnior não procede, tanto é que foi desmentido pelo próprio comandante do Exército. Se dependesse de alguém diferente para levar avante um plano ridículo desse, eu teria trocado o comandante da Aeronáutica”, declarou Bolsonaro.
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