Política

Barroso diz que julgamento de Bolsonaro será conduzido com calma e sem interferências externas

Luís Roberto Barroso, ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) - Reprodução/Internet
De acordo com Barroso, cabe ao Judiciário decidir os processos que chegam à Corte, sejam eles relacionados a plataformas digitais ou a acusações criminais  |   BNews Natal - Divulgação Luís Roberto Barroso, ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) - Reprodução/Internet
José Nilton Jr.

por José Nilton Jr.

Publicado em 01/09/2025, às 16h38



Nesta segunda-feira (1º), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete acusados de tentativa de golpe será conduzido “com tranquilidade” e sem influência de pressões externas.

A declaração foi feita durante uma palestra no Rio de Janeiro, na véspera do início do julgamento, marcado para começar nesta terça-feira (2) pela Primeira Turma da Corte.

“Cumprir uma missão difícil, que é servir ao Brasil”

De acordo com o ministro, cabe ao Judiciário decidir os processos que chegam à Corte, sejam eles relacionados a plataformas digitais ou a acusações criminais.

“O julgamento deve ser conduzido com total tranquilidade, seguindo a Constituição, sem interferências, independentemente de onde venham. Estamos lá para cumprir uma missão difícil, que é servir ao Brasil”, disse Barroso. 

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O ministro também disse que o Brasil não pode repetir a tradição de golpes e rupturas institucionais que marcaram sua história.

“Se for comprovada a tentativa de golpe, considero fundamental julgá-lo, encerrando um ciclo de retrocessos no país e reconhecendo que a divergência, natural em uma democracia, deve se manifestar dentro das normas estabelecidas”, afirmou.

Julgamento começa nesta terça (2)

As sessões da Primeira Turma do STF estão marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12 de setembro, sempre no período da manhã e da tarde.

Além de Bolsonaro, são réus no processo o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), o almirante Almir Garnier Santos, Anderson Torres, o general da reserva Augusto Heleno, o tenente-coronel Mauro Cid, o general Paulo Sérgio Nogueira e o general da reserva Walter Braga Netto.

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