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João Victor Moreira Correa, natural de Fortaleza, alcançou um feito inédito no Brasil: com apenas 22 anos, foi aprovado no concurso e se tornou o delegado mais jovem da história da Polícia Federal. A posse está marcada para 2026.
A aprovação chama atenção porque, em geral, os novos delegados da PF têm entre 27 e 32 anos de idade, já que o processo seletivo exige não apenas uma graduação em Direito, mas também três anos de prática em atividade jurídica ou policial.
O concurso é considerado um dos mais difíceis do país, com etapas que incluem provas objetivas e discursivas, exames físicos, avaliações médicas e psicológicas, investigação social e curso de formação em Brasília.
Nos últimos anos, no entanto, decisões judiciais flexibilizaram a exigência da comprovação de experiência, desde que o candidato a apresente até o momento da posse. Foi nesse contexto que João Victor conseguiu quebrar a barreira da idade.
A trajetória do novo delegado começou cedo. Aos 16 anos, ele ingressou em primeiro lugar no curso de Direito da Unifor e, antes mesmo de se formar, já havia passado no exame da OAB-CE. Formou-se aos 21 anos e, no ano seguinte, conquistou a vaga na PF.
Antes de optar pelo Direito, João Victor chegou a considerar uma carreira na Medicina.
Durante a adolescência, morou em Miami e trabalhou em um hospital, mas o contato com culturas diferentes e a amizade com um colega francês despertaram nele o interesse por diplomacia. Ao retornar ao Brasil, encontrou no Direito e no serviço público sua verdadeira vocação.
Sua aprovação não apenas entra para a história da Polícia Federal, como também levanta debates sobre o perfil ideal para cargos de alta responsabilidade.
Para muitos, a conquista de João Victor simboliza um novo momento na forma como jovens talentos podem acessar posições estratégicas no setor público, rompendo paradigmas de idade e experiência.
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