Geral

Casal cria clube de swing com regra polêmica: feio não entra. Saiba mais

Eles criaram um espaço onde apenas os membros que julgarem visualmente atraentes são aceitos - Reprodução/Internet
O casal disse que a ideia surgiu da insatisfação com experiências anteriores em outros clubes. A decisão tem gerado debates sobre padrões estéticos  |   BNews Natal - Divulgação Eles criaram um espaço onde apenas os membros que julgarem visualmente atraentes são aceitos - Reprodução/Internet
BNews Natal Redação

por BNews Natal Redação

[email protected]

Publicado em 01/09/2025, às 17h58



Tanya e Ashley Marum, ambos com 32 anos de idade, decidiram inovar no universo do swing ao abrir um clube com um critério inusitado: a entrada é restrita a pessoas consideradas atraentes. A decisão tem gerado debates sobre inclusão e padrões estéticos.

De acordo com o casal, a ideia surgiu da insatisfação com experiências anteriores em outros clubes, onde a aparência dos frequentadores não correspondia às suas expectativas. Assim, eles criaram um espaço onde apenas os membros que julgarem visualmente atraentes são aceitos.

A medida, porém, levanta questões éticas e sociais sobre os limites da escolha pessoal em contextos de entretenimento adulto, provocando discussões acaloradas sobre discriminação e liberdade sexual.

Reflexos na sociedade e na indústria

O clube de Tanya e Ashley vai além de uma novidade no setor de entretenimento adulto. Ele reflete normas sociais contemporâneas relacionadas à beleza, aceitação e exclusão.

Para especialistas, a iniciativa exemplifica como padrões estéticos ainda influenciam comportamentos e decisões, mesmo em espaços que se propõem a celebrar liberdade e diversidade sexual.

imagem IA de pés

O Brasil é o país do Swing?

Um levantamento feito pela plataforma D4Swing, destinada a casais que procuram se aventurar sexualmente com outros parceiros mostrou que no Brasil cerca de 222% de novos casais entraram no aplicativo em 2024, uma tendência que vem acompanhada da procura de relacionamentos não-monogâmicos.

Mas a pergunta que não quer calar: Por que cada vez mais casais brasileiros adotam práticas de swing, numa sociedade que segue conservadora? Essa contradição acontece, porque a cultura brasileira tem uma mistura complexa de liberalidade e conservadorismo.

Por um lado, o Brasil é conhecido por sua sensualidade, carnaval e uma abordagem mais aberta à sexualidade em alguns contextos, especialmente nas novas gerações. Por outro, há uma forte influência religiosa e moral tradicional que ainda molda a visão da sociedade sobre relacionamentos e comportamento sexual.

Mas o fato é que o Brasil tem uma das maiores comunidades de swing do mundo, com diversos clubes, festas temáticas e uma cultura sexualmente mais aberta em alguns aspectos. Apesar de a sociedade ainda ser conservadora em muitos pontos, a curiosidade e a busca por novas experiências fazem com que o swing seja bastante praticado no país.

Segundo especialistas, o swing não é para todos, mas para quem pratica, pode ser uma forma de redescobrir o prazer a dois com cumplicidade e respeito.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp


Whatsapp floating

Receba as notificações pelo Whatsapp

Quero me cadastrar Close whatsapp floating