Geral
Tanya e Ashley Marum, ambos com 32 anos de idade, decidiram inovar no universo do swing ao abrir um clube com um critério inusitado: a entrada é restrita a pessoas consideradas atraentes. A decisão tem gerado debates sobre inclusão e padrões estéticos.
De acordo com o casal, a ideia surgiu da insatisfação com experiências anteriores em outros clubes, onde a aparência dos frequentadores não correspondia às suas expectativas. Assim, eles criaram um espaço onde apenas os membros que julgarem visualmente atraentes são aceitos.
A medida, porém, levanta questões éticas e sociais sobre os limites da escolha pessoal em contextos de entretenimento adulto, provocando discussões acaloradas sobre discriminação e liberdade sexual.
O clube de Tanya e Ashley vai além de uma novidade no setor de entretenimento adulto. Ele reflete normas sociais contemporâneas relacionadas à beleza, aceitação e exclusão.
Para especialistas, a iniciativa exemplifica como padrões estéticos ainda influenciam comportamentos e decisões, mesmo em espaços que se propõem a celebrar liberdade e diversidade sexual.
O Brasil é o país do Swing?
Um levantamento feito pela plataforma D4Swing, destinada a casais que procuram se aventurar sexualmente com outros parceiros mostrou que no Brasil cerca de 222% de novos casais entraram no aplicativo em 2024, uma tendência que vem acompanhada da procura de relacionamentos não-monogâmicos.
Mas a pergunta que não quer calar: Por que cada vez mais casais brasileiros adotam práticas de swing, numa sociedade que segue conservadora? Essa contradição acontece, porque a cultura brasileira tem uma mistura complexa de liberalidade e conservadorismo.
Por um lado, o Brasil é conhecido por sua sensualidade, carnaval e uma abordagem mais aberta à sexualidade em alguns contextos, especialmente nas novas gerações. Por outro, há uma forte influência religiosa e moral tradicional que ainda molda a visão da sociedade sobre relacionamentos e comportamento sexual.
Mas o fato é que o Brasil tem uma das maiores comunidades de swing do mundo, com diversos clubes, festas temáticas e uma cultura sexualmente mais aberta em alguns aspectos. Apesar de a sociedade ainda ser conservadora em muitos pontos, a curiosidade e a busca por novas experiências fazem com que o swing seja bastante praticado no país.
Segundo especialistas, o swing não é para todos, mas para quem pratica, pode ser uma forma de redescobrir o prazer a dois com cumplicidade e respeito.
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