Política

Audiência com Haddad termina em confusão após acusações de “molecagem” e críticas à economia; entenda

Atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda
O encontro, realizado na Câmara dos Deputados, tratava das medidas de compensação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)  |   BNews Natal - Divulgação Atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

Publicado em 11/06/2025, às 15h12   Redação



Nesta quarta-feira (11), a audiência do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acabou em confusão, sendo encerrada antes do previsto, após quase três horas de discussões. O encontro, realizado na Câmara dos Deputados, tratava das medidas de compensação ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Entretanto, a audiência foi interrompida quando parlamentares da oposição não permitiram a continuidade das perguntas, o que acabou gerando tumulto entre os presentes no local.

Durante a segunda rodada de perguntas, os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carlos Jordy (PL-RJ) criticaram o que chamaram de “gastança” do governo federal, argumentando que as medidas não seriam suficientes para cobrir o déficit presente nas contas públicas.

Ambos deixaram a audiência antes de Haddad responder às críticas. Quando voltou a ter a palavra, o Haddad afirmou que os parlamentares fugiram do debate e classificou o comportamento como “molecagem”.

“Agora aparecem dois deputados, fazem as perguntas e correm do debate. Nikolas sumiu, só para aparecer. Esse tipo de atitude não é boa. Venho aqui para debater. Esse tipo de atitude é molecagem, e isso não é bom para a democracia”, afirmou Haddad.

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Entretanto, a situação piorou quando, durante a terceira rodada de perguntas, Carlos Jordy retornou ao plenário e exigiu direito de resposta, reagindo com agressividade:

“O ministro nos chamou de moleque. Moleque é você, ministro, por ter aceitado um cargo dessa magnitude e só ter feito dois meses de economia. Moleque é você por ter feito o nosso país ter o maior déficit da história”, declarou.

Com informações da Agência Brasil. 

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