Polícia
A previsão era que a cirurgia para reconstrução da face de Juliana, vítima que ficou conhecida nacionalmente por ter sido espancada de forma brutal, dentro de um elevador, pelo então namorado Igor Cabral, levasse cerca de quatro horas.
Mas a gravidade e complexidade das fraturas, consequencia dos mais de 60 socos que levou no rosto e cabeça, quando analisadas pela equipe médica teriam sido como se ela tivesse sofrido um acidente de moto sem capacete, acabou levando mais de sete horas de operação, tendo que ter sido desenvolvida por uma formação médica de várias especialidades.
O procedimento de reconstrução foi realizado na última sexta (1), no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol); e na noite desta segunda (4), Juliana Soares recebeu alta hospitalar. A informação foi confirmada pela própria unidade, vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Pela avaliação dos médicos envolvidos, o procedimento cirúrgico foi realizado com sucesso, e a paciente seguirá, a partir de agora, em casa sob orientação da equipe multidisciplinar que acompanha o caso. O retorno para a próxima avaliação pós-operatória está previsto ainda para o mês de agosto.
Em nota, o Huol reafirmou seu compromisso com a “assistência qualificada, a defesa da vida e a promoção dos direitos humanos no Sistema Único de Saúde (SUS)”.
Relembre o caso do "Agressor do elevador"
No último dia 26 de julho, imagens fortes foram registradas pelas câmeras de segurança do condomínio Sun Golden, em Ponta Negra, na zona Sul de Natal. O vídeo mostra o momento exato em que o ex-atleta de basquete Igor Cabral agride violentamente a então namorada, Juliana, de 35 anos, dentro de um elevador.
A vítima ficou completamente ensanguentada após levar mais de 60 socos no rosto e cabeça, em uma sequência brutal de violência.
O agressor foi preso em flagrante por policiais militares logo após o crime, graças a ação rápida do porteiro que viu pelas câmeras de monitoramento, a vítima completamente ensanguentada no elevador e chamou a polícia. Logo após ter cometido o crime, as imagens mostram o agressor sendo conduzido por policiais e algemado dentro da viatura da PM, sendo conduzido sob custódia.
O caso chocou moradores do condomínio, que ficaram estarrecidos com a violência da cena registrada em vídeo; e que ganhou repercussão nacional com matérias especiais produzidas por vários canais de televisão.
A motivação já teve inúmeras versões por parte do agressor; primeiro alegou um surto de claustrofobia, crise de ciúmes por conta de uma mensagem de celular, e por último uso de drogas associado a uma instabilidade emocional.
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