Polícia
Publicado em 27/07/2025, às 14h52 Dani Oliveira
A operação que resultou em 22 horas de confronto e, depois, na morte do criminoso conhecido como Marcelo Pica Pau foi motivada pela investigação envolvendo a morte da jovem Maria Bruna, em uma estrada em Ceará-Mirim. A informação foi confirmada pela própria Polícia Civil do RN. Pica-Pau teria envolvimento direto na morte.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da DEPROV, da DEFUR e da DEICOR, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do BOPE/PMRN, do Ciberlab, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deflagrou, neste sábado (26), a “Operação Cratos”, com o objetivo de cumprir mandados judiciais contra integrantes de uma organização criminosa com atuação interestadual.
A ação policial reforçada foi realizada no município de Extremoz, na Grande Natal.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, os policiais civis foram recebidos com tiros de fuzil e explosivos por Marcelo Johnny Viana Bastos, conhecido como “Pica Pau”, apontado como um dos criminosos mais procurados do estado.
Na ocasião, houve intenso tiroteio, resultando em seis agentes feridos — quatro policiais civis e dois policiais militares — todos socorridos, sem risco de morte. Durante a ação, uma mulher, companheira do investigado, foi atingida, socorrida, mas faleceu no hospital. Um segundo suspeito também foi alvejado, falecendo no local.
Relembre o caso Bruna Maria
Bruna Maria, 27 anos, perdeu a vida de forma brutal durante tentativa de assalto na estrada que liga o distrito de Gravatá, em Ceará-Mirim, na Grande Natal.
O carro em que ela estava foi abordado por criminosos em um trecho esburacado da estrada. Ao tentar escapar e acelerar, o marido foi surpreendido por disparos. Bruna foi alvejada e, infelizmente, não resistiu.
A tragédia escancara o abandono de uma estrada que há anos está em péssimo estado, servindo de armadilha para quem precisa passar por ali. O governo estadual promete a recuperação do trecho há anos, mas nada foi feito até hoje.
Enquanto isso, motoristas são obrigados a reduzir a velocidade, facilitando a ação de bandidos e colocando vidas em risco, como a de Bruna, que agora se soma a uma estatística marcada por negligência e insegurança.
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