Polícia
Publicado em 18/05/2025, às 18h51 Aryela Souza
Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), já está custodiado na Penitenciária Federal de Brasília. Ele foi preso na última sexta-feira (16) ao se apresentar voluntariamente a uma unidade policial da Bolívia, na tentativa de resolver questões migratórias.
Tuta estava foragido desde 2020 e figura na lista de difusão vermelha da Interpol. Ao ser abordado pelas autoridades bolivianas, apresentou um documento falso em nome de Maycon da Silva, mas a fraude foi rapidamente identificada.
Segundo a Polícia Federal, o criminoso é considerado um dos principais operadores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro ligado ao PCC. No Brasil, ele já foi condenado a 12 anos de prisão por organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de capitais.
A transferência para o Brasil foi realizada sob forte esquema de segurança. Imagens divulgadas pelo Ministério da Justiça mostram o embarque de Tuta em um avião da PF, em Santa Cruz de la Sierra. A operação contou com 50 agentes da Polícia Federal. Já a escolta até o presídio federal teve o apoio de 18 policiais penais federais e de equipes das polícias Militar e Civil do Distrito Federal.
De acordo com nota da Polícia Federal, o detento ficará em uma unidade de segurança máxima do Sistema Penitenciário Federal, com o objetivo de isolar lideranças de facções criminosas e criminosos de alta periculosidade.
Uma coletiva de imprensa com mais detalhes sobre a prisão está marcada para segunda-feira (19), com a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski; do diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues; e do secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza.
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