Polícia

Presidente do INSS é afastado após operação da PF

Reuniões de emergência estão em andamento para discutir as ações necessárias após o afastamento do presidente. - Foto: Reprodução.
Alessandro Stefanutto é alvo de investigações por fraudes em mensalidades de aposentados e pensionistas, segundo a Polícia Federal  |   BNews Natal - Divulgação Reuniões de emergência estão em andamento para discutir as ações necessárias após o afastamento do presidente. - Foto: Reprodução.

Publicado em 23/04/2025, às 09h24   Redação



O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, foi afastado de seu cargo nesta quarta-feira (23) após uma operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) que investiga atividades fraudulentas relacionadas a benefícios oferecidos a aposentados e pensionistas.

Stefanutto é objeto de investigação. Ele trabalha no INSS desde o ano 2000 e é membro do PSB, tendo sido nomeado para o cargo pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi.

Alessandro Stefanutto sucedeu Glauco Wamburg, que também foi nomeado por Lupi. Wamburg foi demitido ainda em 2023 devido ao suposto uso indevido de passagens e diárias financiadas pelo governo.

Fontes do Executivo informaram que, além de Stefanutto, o procurador-geral do INSS, Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, também foi afastado.

No total, a PF informou que seis servidores públicos foram dispensados durante essa operação. Ainda de acordo com as autoridades, as fraudes no INSS tiveram origem em entidades que representavam aposentados e pensionistas.

Essas entidades descontavam de maneira irregular uma parte das tarifas associativas vinculadas aos benefícios previdenciários. Até o presente momento, a polícia não forneceu detalhes sobre a operação do esquema.

A operação foi nomeada de "sem descontos". Foto: Ascom PF
A operação foi nomeada de "sem descontos". Foto: Ascom PF

Reunião com Lula

A operação é considerada uma das mais significativas e sensíveis da PF.

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU, Vinícius Carvalho, informaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo após o início da operação. Eles se encontraram na manhã desta quarta-feira no Palácio da Alvorada.

Isso reflete a gravidade do problema que o INSS enfrentará e a necessidade do governo de agir, considerando a magnitude da fraude e a importância de proteger os aposentados de situações semelhantes.

Agora, uma segunda reunião está ocorrendo no Ministério da Justiça. Em breve, mais informações estarão disponíveis.

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