Polícia

Polícia Civil do RN deflagra operação nacional contra associação criminosa de estelionato e lavagem de dinheiro

O esquema funcionava com base na clonagem de anúncios reais de venda de veículos - Reprodução/Internet
A operação teve como ponto de partida a denúncia de uma vítima potiguar que caiu em um golpe durante uma tentativa de compra de veículo  |   BNews Natal - Divulgação O esquema funcionava com base na clonagem de anúncios reais de venda de veículos - Reprodução/Internet

Publicado em 17/07/2025, às 13h28   BNews Natal



A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia Especializada em Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), realizou nesta quinta-feira (17) a “Operação Fake Broker”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes eletrônicas, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

A ofensiva resultou no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, sendo seis no Mato Grosso e um em Joinville, em Santa Catarina. Também foram cumpridos quatro mandados de prisão.

Com apoio da Polícia Civil do Mato Grosso (DRCI-PCMT) e da Polícia Civil de Santa Catarina (DRCI/DEIC-PCSC), a operação teve como ponto de partida a denúncia de uma vítima potiguar que caiu em um golpe durante uma tentativa de compra de veículo por meio de plataforma de e-commerce.

Entendendo o esquema

O esquema funcionava com base na clonagem de anúncios reais de venda de veículos, que eram replicados em plataformas digitais com preços abaixo do valor de mercado.

O objetivo era atrair compradores desavisados para o golpe. Após o primeiro contato, as negociações eram conduzidas por aplicativos de mensagens, com envio de documentos e comprovantes bancários adulterados.

As vítimas, acreditando na autenticidade da negociação, acabavam realizando transferências bancárias para contas associadas ao grupo. A quadrilha operava de maneira coordenada para ocultar a destinação dos valores e dificultar o rastreamento do dinheiro.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos mais de 20 cartões bancários.

Embora o prejuízo inicialmente identificado tenha sido de R$ 50 mil, as investigações apontaram que um dos investigados movimentou mais de R$ 2 milhões e outro, cerca de R$ 1 milhão em curto período.

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