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MP do Amazonas desarticula quadrilha criminosa com ramificação no RN

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Além de ramificação no RN, quadrilha também é suspeita de realizar movimentações financeiras expressivas em São Paulo, Minas Gerais e Pará  |   BNews Natal - Divulgação MPAM
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por BNews Natal

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Publicado em 05/08/2025, às 15h18



O Ministério Público do Amazonas conseguiu desarticular uma quadrilha de traficantes de drogas com atuação em vários estados do País. O Rio Grande do Norte era um deles. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (05), a partir da prisão de um homem em um condomínio de luxo na cidade de Manaus.

A operação foi denominada “Véu de Areia”, sendo coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do MP do Amazonas.

18 imóveis bloqueados e sequestro de R$ 10 milhões

Ao todo, 11 suspeitos foram denunciados por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, entre eles empresários. A Justiça também bloqueou 18 imóveis e determinou o sequestro de R$ 10 milhões em contas bancárias.

Em entrevista à imprensa manauara, o coordenador-geral do Gaeco do MPAM, promotor Leonardo Tupinambá, disse que a quadrilha atuava em diversos estados. “Hoje foi feita a denúncia contra 11 alvos. Um foi preso. Era uma quadrilha que transportava drogas para outros estados do Brasil. Foram bloqueados 18 imóveis de todos os envolvidos. Também foi determinado o sequestro de bens e valores de todos os denunciados”, disse.

Organização criminosa trabalhava com o tráfico interestadual de drogas

A promotora de Justiça Priscila Carvalho Pini, responsável pela investigação, disse que o grupo utilizava empresas e terceiros para lavar os recursos provenientes do tráfico. “Essa organização criminosa, que trabalhava com o tráfico interestadual de drogas, também lavava capitais por intermédio de terceiras pessoas e de empresas. Isso, em tese, claro, porque o processo vai tramitar e somente ao final a gente pode falar em condenação ou absolvição”, afirmou.

Na operação foram apreendidos bens de luxo na casa do principal investigado, incluindo joias, dinheiro e bolsas de grife. Detalhes sobre os itens confiscados e os setores empresariais envolvidos não foram revelados, uma vez que o processo está sob segredo de Justiça.

Além de ramificação no Rio Grande do Norte, a quadrilha também é suspeita de realizar movimentações financeiras expressivas nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Pará.

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