Polícia

Justiça mantém prisão de Oruam após audiência de custódia; rapper é filho de Marcinho VP

As acusações surgiram quando agentes da polícia civil tentavam cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente foragido - Miguel Folco
Em sua defesa, Oruam negou qualquer ligação com atividades criminosas. Ele afirmou que sua renda é exclusivamente proveniente da música  |   BNews Natal - Divulgação As acusações surgiram quando agentes da polícia civil tentavam cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente foragido - Miguel Folco

Publicado em 23/07/2025, às 16h28   Júnior Teixeira



O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) manteve a prisão do rapper Oruam, filho do traficante Marcinho VP. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (23), foi tomada durante audiência de custódia após a detenção do artista, ocorrida durante uma operação da Polícia Civil.

De acordo com o secretário da Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, Oruam foi indiciado por tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.

As acusações surgiram quando agentes da polícia civil tentavam cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente foragido. Ele é conhecido como Menor Piu e estava na residência do cantor.

Recepcção não foi muito amigável

OMenor Piu é suspeito de atuar como segurança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, apontado como um dos líderes do Comando Vermelho (CV) no Complexo da Penha.

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De acordo com informações da polícia, durante a abordagem, Oruam e outros indivíduos teriam lançado pedras e ofendido os agentes, ferindo um policial. O artista também teria se identificado como filho de Marcinho VP, em uma suposta tentativa de intimidação.

Defesa do cantor nega envolvimento com o crime

Em sua defesa, Oruam negou qualquer ligação com atividades criminosas. Ele afirmou que sua renda é exclusivamente proveniente da música e que desconhecia o fato de que o amigo abrigado em sua casa era foragido da Justiça.

Os advogados do cantor afirmam que ele é vítima de preconceito e perseguição política, destacando que está sendo julgado por ser “preto e filho de traficante”.

A defesa também acusa o secretário Felipe Curi de difamação, após declarações públicas em que o chamou de “marginal, criminoso, bandido e delinquente”, sem, segundo eles, a devida comprovação legal.

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