Polícia
Publicado em 22/07/2025, às 12h25 Redação
A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou oficialmente, nesta terça-feira (22), o rapper Mauro Davi Nepomuceno, conhecido como Oruam, por associação ao tráfico de drogas.
A confirmação foi feita pelo secretário estadual da Polícia Civil, Felipe Curi, em entrevista à TV Globo. Segundo ele, o artista afrontou as forças de segurança e não há dúvidas de que se trata, nas palavras do secretário, de um "marginal vinculado a facção criminosa".
"Ele está sendo indiciado no dia de hoje por associação para o tráfico de Drogas, por ligação direta dele com a facção criminosa Comando Vermelho", disse Curi, citando a fuga dele para o Complexo da Penha, no Rio de Janeiro. Oruam criticou a operação contra ele, capitaneada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes.
"Após esse evento, ele fugiu, se escondeu no Complexo da Penha, gravou um vídeo onde é a confissão dele de que ele se trata realmente de um marginal faccionado ligado à facção criminosa Comando Vermelho e desafiando as autoridades de segurança pública a irem até lá para poder fazer a captura dele. Então é um marginal que tem no peito dele tatuado a foto do pai dele, que é o chefe da facção, o líder da facção preso num presídio federal, e também do Elias Maluco, que é o padrinho dele e que assassinou covardemente um jornalista da Rede Globo em 2002, que foi o Tim Lopes", relembrou o secretário
"Então é um marginal da pior espécie e que está mais do que comprovado se alguém tinha alguma dúvida se ele era um artista periférico ou um marginal, hoje está mais que provado que é o marginal. Essa posição da Polícia Civil, essa posição da DRE", declarou.
Após o indiciamento, o Ministério Público do Rio de Janeiro decide se apresenta ou não denúncia contra Oruam à Justiça do Rio.
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