Polícia
Publicado em 20/05/2025, às 20h03 Redação
O servidor público Jonathan Messias Santos da Silva foi condenado a 14 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, pela morte da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli Marchiano. A sentença saiu na tarde desta terça-feira (20). Gabriela tinha 23 anos e morreu no dia 10 de julho de 2023. Ainda cabe recurso da decisão.
A juíza Isadora Botti Beraldo Moro foi quem leu a sentença. O julgamento começou na segunda-feira, foi interrompido à noite e terminou na tarde de terça, no 5º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Segundo a polícia, Gabriela foi atingida no pescoço por estilhaços de vidro durante uma briga entre torcedores do Palmeiras e do Flamengo perto do Allianz Parque, também na zona oeste.
A investigação apontou que a garrafa que causou os ferimentos foi jogada por Jonathan, que estava preso preventivamente desde julho de 2023. Ele foi preso no Rio de Janeiro.
De acordo com o Tribunal de Justiça, o júri considerou Jonathan culpado por homicídio qualificado com dolo eventual quando a pessoa assume o risco de matar como havia sido acusado pelo Ministério Público.
O júri também reconheceu que o crime teve motivo fútil, uso de meio cruel e que a vítima não teve chance de se defender.
Jonathan sempre disse que não teve intenção de matar a torcedora. No total, quatro dos sete jurados votaram pela condenação o que já garante maioria.
Depois do julgamento, o advogado de Jonathan, José Victor Moraes Barros, disse que a decisão foi injusta diante das provas apresentadas até agora. Segundo ele, a defesa deve recorrer, mas ainda está analisando a condenação. “Foi um julgamento longo, cansativo e muito difícil pra todo mundo, por envolver a morte da jovem Gabriela”, afirmou.
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