Polícia

Polêmica nas redes: quais influenciadores estão ligados a esquema de rifas?

Foto: Instagram
Em investigação sobre um sistema de rifas e sorteios ilegais, autoridades apontam 3 nomes famosos nas redes sociais.  |   BNews Natal - Divulgação Foto: Instagram
Bruna Souza

por Bruna Souza

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Publicado em 06/10/2025, às 08h37



No último domingo, 5, foram divulgados mais detalhes sobre a investigação de um sistema de rifas e sorteios milionário em Maceió (AL). Segundo reportagem do programa da TV globo, Fantástico, o esquema ilegal, conduzido por influenciadores, já movimentou mais de R$ 33 milhões. 

Quem são os influenciadores envolvidos? 

Kel Ferreti 

O ex policial militar Kleverton Pinheiro de Oliveira, 40 anos,  conhecido como Kel Ferreti, é apontado como líder do esquema. O influencer, que se declara um treinador de finanças e conteúdo digital, chegando a vender um curso não regulamentos sobre o assunto, exibe uma vida de ostentação e luxo em suas redes sociais. 

Ferreti já foi preso por outros crimes, em 2024 ele foi condenado por estupro, além de ter joias, celulares e R$ 20 mil em espécie apreendidos. A pena inicial de 10 anos foi reduzida para oito, em regime domiciliar, com tornozeleira eletrônica; porém, atualmente o influencer ja é autorizado a circular livremente por Maceió. 

Laís Oliveira

A influencer e CEO da empresa LAOLI BEAUTY, possui mais de 5 milhões de seguidores em seu Instagram. Ela alega, em sua defesa, não estar envolvida, apenas ter feito a divulgação das rifas, mas, segundo as investigações, Laís teria recebido quase R$ 1 milhão de uma empresa ligada Kel Ferreti entre janeiro e abril de 2024. 

Eduardo Veloso

O influencer é casado Laís Oliveira e também participou das divulgações, o que foi alegado como único envolvimento, em sua defesa. Contudo, assim como sua esposa, Eduardo tem um histórico alto de faturamento com o esquema, chegando a R$ 456 mil. 

Foto: Instagram

Como funciona o esquema de rifas e sorteios ilegais?

O trio de influenciadores é acusado de usar falsos sorteios e rifas para dar golpes em milhares de pessoas, segundo o que foi investigado, o resultado desses sorteios eram manipulados. 

“O que não é legalizado, por exemplo, ainda continuam apostas em bets chinesas, bets coreanas. Este tipo de jogo não há nenhum tipo de controle”, afirma Cyro Blatter, promotor e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF), ao Fantástico.

Os três produtores de conteúdo digital seguem livres até o atual momento da investigação. 

Classificação Indicativa: Livre

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