Polícia
por José Nilton Jr.
Publicado em 31/07/2025, às 17h10
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse que cerca de 35,9% das exportações executadas pelo Brasil podem sofrer impactos por causa das tarifas de 50% anunciadas por Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos.
De acordo com o vice-presidente, mesmo com 700 produtos sendo excluídos da lista da tarifa, alguns setores estratégicos ainda estão vulneráveis.
“Vamos proteger os 35% das exportações que foram impactadas. Vamos focar nesses 35% e preservar empregos, realizando estudos voltados para esses setores mais prejudicados”, declarou. A fala de Alckmin foi realizada durante uma entrevista concedida ao programa Mais Você, da TV Globo, nesta quinta-feira (31).
Segmentos mais afetados
Se enquandram nos mais afetados os seguintes segmentos: de café, frutas e carnes. Estes não fazem parte da lista de exceções que foi divulgada pela Casa Branca.
Governo prepara pacote de medidas econômicas
O vice-presidente disse também que o governo do Brasil já tem um plano de resposta “quase finalizado”. O foco desse plano é a proteção do emprego, da produção e da competitividade dos setores atingidos.
Essa proposta elaborada pelo governo deve incluir medidas financeiras, tributárias e de crédito.
“Estamos analisando os detalhes porque o tarifário completo só foi divulgado ontem”, afirmou o vice-presidente, ao comentar que a decisão final sobre o pacote caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Geraldo Alckmin ainda disse que existirá apoio direto a áreas mais vulneráveis, como os setores de pescados, mel e frutas. “Vamos buscar alternativas de mercado e reforçar a assistência onde for necessário. Ninguém ficará desassistido”, enfatizou.
Soberania nacional é inegociável, diz Alckmin
Ainda durante o momento, Geraldo Alckmin enfatizou que o governo do Brasil leva em consideração que a defesa da soberania é um princípio inegociável, especialmente após os desdobramentos políticos que envolvem o Judiciário brasileiro.
“O presidente Lula ficou preso por um ano e meio e nunca tentou derrubar a democracia ou o poder judiciário. Não se pode permitir que um poder interfira no outro. É uma questão de soberania e de respeito às instituições”, afirmou o ministro.
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