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Publicado em 23/06/2025, às 10h00 Redação
O Sindicato dos Trabalhadores em Aplicativos de Transportes do Rio Grande do Norte (SINTAT/RN) está preocupado com a eminência de alta no preço dos combustíveis -- principalmente a gasolina -- em razão da crise no Oriente Médio. O alerta surge após o parlamento do Irã aprovar o fechamento do Estreito de Ormuz, principal rota marítima do petróleo mundial, após os ataques dos EUA contra instalações nucleares no Irã. O fechamento interrompe um fluxo de cerca de 30% de todo o petróleo comercializado no mundo, com potencial para causar uma grande crise energética e econômica.
“O SINTAT/RN vem a público expressar preocupação com os impactos econômicos que podem atingir diretamente os trabalhadores e trabalhadoras por aplicativos em virtude da recente escalada do conflito entre Irã e Israel”, diz a nota divulgada na manhã desta segunda-feira (23).
O ataque norte-americano a instalações nucleares iranianas, ocorrido na madrugada do domingo (22), já provocou instabilidade no mercado global. O preço do barril do petróleo já registrou uma alta de aproximadamente 10%, e nos Estados Unidos o valor da gasolina subiu 3% apenas na última semana. Esses dados reforçam a iminência de reflexos diretos no Brasil, inclusive no Rio Grande do Norte.
SINTAT/RN faz alerta
“Diante disso, o SINTAT/RN alerta os motoristas por aplicativo para a necessidade de antecipar medidas preventivas, organizando suas finanças e cuidando da manutenção dos seus veículos o quanto antes. Itens como pneus, pastilhas de freio, troca de óleo e outras manutenções básicas podem sofrer forte alta nos próximos dias, tornando mais difícil manter o carro em condições de rodar. Planejar agora pode evitar prejuízos e garantir a continuidade do trabalho com segurança”, acrescenta o comunicado.
Presidente do SINTAT/RN, Carlos Cavalcanti acrescenta: “O sindicato reforça seu compromisso com a categoria, destacando que mantemos um aplicativo próprio que informa diariamente os postos com os menores preços de combustível voltados aos motoristas da categoria. Continuaremos acompanhando de perto os desdobramentos da crise internacional e cobrando medidas urgentes e responsáveis do poder público para evitar que mais uma vez o peso da crise recaia sobre os ombros dos trabalhadores”.
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