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Crise no Oriente Médio pode disparar o preço da gasolina no Rio Grande do Norte

Interrupção no fornecimento de petróleo pode levar o barril Brent a ultrapassar US$ 150. - Reprodução/FreePik
A recente decisão do Irã de fechar o Estreito de Ormuz pode impactar diretamente os preços dos combustíveis no RN  |   BNews Natal - Divulgação Interrupção no fornecimento de petróleo pode levar o barril Brent a ultrapassar US$ 150. - Reprodução/FreePik

Publicado em 22/06/2025, às 19h32   Aryela Souza



O preço dos combustíveis no Rio Grande do Norte está sob forte ameaça de uma nova alta nos próximos meses. O alerta surge após o parlamento do Irã aprovar, neste domingo (22), o fechamento do Estreito de Ormuz, principal rota marítima do petróleo mundial.

A medida foi anunciada como uma resposta aos recentes ataques dos Estados Unidos ao território iraniano, elevando a tensão global.

O Impacto Direto no Bolso do Potiguar

A vulnerabilidade do Rio Grande do Norte a essa crise externa é acentuada pela forte dependência da Refinaria Clara Camarão, que importa a maior parte dos combustíveis que comercializa no estado.

Caso o bloqueio do estreito se confirme e seja prolongado, a expectativa é de reajustes inevitáveis, sentidos primeiramente nos postos de gasolina.

O aumento no frete rodoviário deve, em seguida, encarecer produtos e serviços essenciais para a população, como alimentos, gás de cozinha e materiais de construção, pressionando ainda mais a inflação local.

Cenário Internacional e Projeções de Preços

A via marítima que o Irã ameaça fechar é responsável pelo transporte de cerca de 21% de todo o petróleo consumido no mundo.

Um relatório da seguradora holandesa ING já projeta que uma interrupção prolongada no fornecimento pode fazer o barril do tipo Brent, que é a referência global, ultrapassar a marca de US$ 150.

Este valor se aproxima do recorde histórico de preços do petróleo, registrado em 2008.

Situação Atual no Estado

Apesar do alerta para o futuro, o governo local informou que, até o momento, não há registro de desabastecimento de combustíveis no Rio Grande do Norte.

As bases de distribuição seguem operando normalmente, com estoques sendo abastecidos pela própria refinaria potiguar.

O cenário de instabilidade e a ameaça de alta nos preços contrastam com a recente queda registrada na pesquisa do Procon Natal, divulgada em 11 de junho, e podem mudar rapidamente a depender dos desdobramentos do conflito no Oriente Médio.

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